ASSISTA: Família Bolsonaro traí Brazão, e fica do lado do vizinho e mui amigo Lessa

Delação do assassino Lessa nem homologada foi e já ganhou apoio imediato e público de seus vizinhos Bolsonaro e sua trupe

Por que a família Bolsonaro comemorou tanto a premiação recebida por Lessa para delatar Brazão e imediatamente divulgou fotos de mais uma década atrás de Brazão com adesivo de Dilma na camisa, escondendo que Brazão era seu aliado político na época que seu vizinho, Lessa assassinou a vereadora Marielle?

Nenhuma prova tem de fato contra Brazão e como já ocorreu com milhões de Bolsonaristas, quando a barra aperta a família Bolsonaro finge que nem conhece, assim com Ex-ministros de Bolsonaro, Bebianno, Mandetta, General Santos Cruz, Abraham Weintraub e Moro, assim foi com presidentes de partidos Roberto Jefferson, Bivar, assim foi com Senadores Jorge Kajuru e Major Olimpio, assim foi com Deputados Alexandre Frota, Kim, Delegado Waldir e Joice Hasselmann, assim foi com Ex-governadores Wilson Witzel e João Doria, assim foi até seu advogado, com o MBL, Olavo de Carvalho e dezenas de Blogueiros e todos os Bolsonaristas que ficaram em vigília nos quartéis até os presos no fatídico dia 8 de janeiro, ou seja, todos que apoiam Bolsonaro, quando o calo aperta, a família finge que nem conhece e ainda condena e assim está sendo mais uma vez com Brazão.

Confira alguns ex-amigos – e agora inimigos – do presidente após um ano de governo:

Gustavo Bebianno (falecido)

Era braço-direito de Jair Bolsonaro, Bebianno foi presidente nacional do PSL e responsável pela distribuição dos recursos do partido durante as eleições de 2018. "A distribuição era de dois tipos: territorial e por critério pessoal, quando você decide para que candidato vai o dinheiro. A minha participação era na distribuição territorial, além da função, cuidar da chapa do presidente e vice-presidente", afirmou Bebianno antes de morrer. o ex-ministro ressaltou que o motivo pelo qual foi demitido foi "única e exclusivamente por implicância do Carlos e do Eduardo" e não as denúncias de irregularidade na distribuição de verbas.

Depois de um longo desgaste com os filhos do presidente, a posição de Bebianno no governo ficou insustentável quando foi chamado de mentiroso por Carlos Bolsonaro e decidiu divulgar áudios de conversas com o presidente. Bebianno acabou demitido no dia 18 de fevereiro e se desligou do PSL oficialmente em junho, antes de morrer.

Luciano Bivar

O presidente do PSL e Bolsonaro perdeu a queda de braço dentro do partido. A gota d’água no relacionamento entre Bolsonaro e Bivar foi um vídeo em que o presidente da República aparecia afirmando que o deputado estava “queimado pra caramba”. A crise se aprofundou de tal forma que Bolsonaro se desfiliou do PSL e criou um partido próprio, o “Aliança pelo Brasil”.

O PSL rachou entre as alas bolsonarista e bivarista. O senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, também deixou a sigla. Como o "Aliança pelo Brasil" não foi registrado formalmente no TSE, pois precisa de 500 mil assinaturas de apoiadores, os Bolsonaros que deixaram a legenda e foram para o PL. Vários deputados federais esperam a brecha ou a expulsão para se juntar ao presidente no novo partido.

Alexandre Frota

Frota foi expulso do PSL em agosto, depois de criticar abertamente Bolsonaro nas redes sociais. O deputado era contra a nomeação de Eduardo, filho 03 do presidente, para a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos e se absteve na votação do segundo turno da reforma da Previdência. Também trocou farpas com Olavo de Carvalho, “guru” do bolsonarismo. Depois de fazer parte da tropa de choque do presidente, Frota acabou entrando para o PSDB e foi um dos maiores críticos do governo.

Joice Hasselmann

A ex-líder do governo no Congresso, antes bolsonarista de primeira ordem, foi removida do cargo pelo presidente na crise que rachou o PSL. Ela apoiou o deputado Delegado Waldir (GO) como líder do partido na Câmara, enquanto Bolsonaro tentava dar ao filho Eduardo a liderança. Depois disso, ela entrou em atrito direto com os filhos do presidente. Joice os acusou de conduzirem uma “milícia digital” para atacar opositores do governo.

General Santos Cruz

Alvo da ala ideológica do governo, recebeu inúmeras críticas de Olavo de Carvalho. Acabou demitido por “falta de alinhamento político-ideológico”. Também pesaram contra ele os problemas de articulação do Planalto com o Congresso, já que Santos Cruz era um dos responsáveis por essa função. O general foi demitido da Secretaria do Governo em 13 de junho.

Ele teria sido uma das vítimas do "Gabinete do Ódio", o ex-ministro evita fazer comentários sobre o governo ou o presidente. Santos Cruz foi convidado a participar de audiência pública na CPI das Fake News, no dia 26 de novembro, e classificou Olavo de Carvalho como "um vigarista profissional".

Delegado Waldir

O Planalto articulou a queda do deputado da liderança do partido na Câmara para substituí-lo por Eduardo Bolsonaro. Waldir pertenceu ao grupo que apoia Luciano Bivar, presidente nacional do PSL, em meio à crise e da guerra de listas de apoio, Waldir decidiu deixar a liderança que foi assumida por Eduardo.

Wilson Witzel

Bolsonaro disse “minha vida virou um inferno após vitória de Witzel”, apesar de terem bandeiras parecidas, a crise em torno do caso Marielle implodiu a relação dos dois. Bolsonaro acusou o governador do Rio de conspirar contra ele, ao vazar informações para a matéria do Jornal Nacional, da Rede Globo, que cita o porteiro do condomínio onde o presidente e um suspeito moram. O presidente também acusou Witzel de estar de olho na presidência da República em 2022. 

João Doria

Durante a campanha de 2018, o slogan “Bolsodoria” ajudou o governador de São Paulo a conquistar o cargo. A amizade não é a mais mesma desde a eleição, já que a competição entre Doria e Bolsonaro já é por 2022. O presidente chegou a ameaçar transferir a Fórmula 1 de São Paulo para o Rio de Janeiro, mas isso foi antes de brigar com Wilson Witzel, governador do Rio.

Paulo Marinho

Paulo Marinho é o empresário que ajudou a eleger Bolsonaro e pretendia colocar Doria no Palácio do Planalto. É o primeiro suplente de Flávio Bolsonaro, no Senado e dizem que financiou a campanha. O afastamento teria começado logo depois da eleição, em outubro de 2018. Marinho é o atual presidente do PSDB do Rio de Janeiro. "Está faltando gratidão ao governo do capitão", disse Marinho em entrevista à Época. Ele criticou também a influência negativa dos filhos do presidente no governo.

Major Olímpio

Líder do PSL no Senado, Major Olímpio (PSL-SP) afirma que não tem nada contra Jair Bolsonaro. A crise neste caso foi causada principalmente pelo atrito com os filhos do presidente. Carlos Bolsonaro chamou Olímpio de “bobo da corte”, que respondeu pedindo a Bolsonaro para internar o filho numa clínica psiquiátrica.

Também disse que uma armadilha foi criada pelos filhos do presidente. “Flávio Bolsonaro para mim acabou, não existe”, disse Olímpio. A crítica foi causada pela intervenção de Flávio para acabar com a criação CPI da Lava Toga, que deveria investigar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Também foi chamado de desafeto por Eduardo Bolsonaro.

AMIGO É COISA PARA SE GUARDAR E DEFENDER

A relação entre Jair Bolsonaro e Ronnie Lessa, o ex-policial militar acusado de executar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, parece ser mais complexa do que apenas o fato de terem sido vizinhos no mesmo condomínio. Alguns eventos históricos destacam interações entre eles:

  1. Incidente da Moto (1995): Segundo informações, Lessa teria devolvido a Bolsonaro uma moto roubada em 1995. O então cabo do Bope, Ronnie Lessa, é mencionado como a pessoa que retornou a moto e a pistola a Bolsonaro após um assalto que ele sofreu.

  2. Ajuda com Prótese (2009): Em uma entrevista, Ronnie Lessa confirmou que Bolsonaro, na época deputado federal, ajudou a priorizar seu atendimento na Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR) no Rio de Janeiro em 2009. Lessa havia perdido parte da perna esquerda na explosão de uma bomba em seu carro.

  3. Relação Indireta Através dos Filhos: Há também menções a um suposto namoro entre o filho caçula de Bolsonaro e a filha de Lessa, embora essa informação não esteja claramente confirmada.

Apesar desses pontos de contato, agora tanto Bolsonaro quanto Lessa afirmaram que não se conheciam bem, apesar de terem vivido no mesmo condomínio. 

VEJA O DEPOIMENTO PREMIADO DE QUEM A FAMÍLIA BOLSONARO APOIA

Ronnie Lessa, um ex-policial militar, tem um histórico de envolvimento em diversos crimes graves. Além do já mencionado assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, ele acumula outras acusações criminais:

  1. Tráfico Internacional de Armas: Lessa foi condenado por tráfico internacional de armas. Em 2022, ele recebeu uma sentença de 13 anos de prisão por este crime.

  2. Envolvimento com Milícias: Ele foi identificado como líder de uma milícia do Rio de Janeiro. Sua atuação incluía o controle de um bingo clandestino na Barra da Tijuca.

  3. Tráfico de Armas e Venda Ilegal de Armas: Lessa também foi acusado de vender armas ilegalmente. Em sua posse, foram encontradas 117 peças de fuzis no dia de sua prisão em 2019. A sentença para este crime foi de 13 anos e 6 meses de prisão.

  4. Duplo Homicídio: Há acusações de um duplo homicídio cometido em junho de 2014. As vítimas foram um ex-policial e sua namorada. Esse crime estaria ligado à milícia atuante na Gardênia Azul, bairro da Zona Oeste do Rio.

  5. Outros Crimes Relacionados: Lessa também é associado a esquemas de contravenção e possui ligações com outros milicianos.

Elaine, a mulher do assassino Marielle, teria convocado um certo Djaca, Josinaldo Lucas Freitas, para esconder as armas utilizadas no crime.

As armas, segundo a polícia, foram atiradas no mar, perto das ilhas Tijucas, na Barra da Tijuca — inclusive a metralhadora HK-MP-5 que ceifou a vida de Marielle e do motorista Anderson Gomes.

Djaca, o homem encarregado de esconder as armas, é fã declarado do grande sucesso do cinema O Poderoso Chefão.

Gostava de publicar fotos ao lado de políticos nas redes sociais.

Exibiu, por exemplo, imagem com o vereador Carlos Bolsonaro no que parece ser o plenário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Em outra, aparece com Jair Bolsonaro de maneira descontraída, no que parece ser o condomínio onde o hoje presidente e o assassino de Marielle, Ronnie Lessa, eram vizinhos.

Segundo a revista Veja, a foto é datada de 28 de outubro de 2018, segundo turno das eleições.

Bolsonaro faz sinal de positivo. Djaca veste uma camiseta da marca La Familia, que trabalha com estampas que vão da Máfia a Pablo Escobar.

Bolsonaro já havia sido fotografado ao lado de outro suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle Franco, o ex-sargento da PM Élcio de Vieira Queiroz.

“Em 2011, Élcio foi alvo de prisão preventiva no âmbito da Operação Guilhotina, que investigou conexões de policiais com traficantes de drogas, milícias e com a máfia dos caça níqueis. Sete anos depois, em 2017, a Justiça do RJ negou, em decisão de segunda instância, um pedido de Élcio e de outros policiais para que decisão de expulsá-los da PM fosse revista”, informou a revista Veja a respeito de Élcio.

Élcio é acusado de conduzir o carro a partir do qual o vizinho de Bolsonaro, Ronnie Lessa, fez os disparos que mataram Marielle e Anderson.

Estas informações demonstram a gravidade e a extensão das atividades criminais de Ronnie Lessa, ressaltando sua influência em várias frentes de atividades ilícitas no Rio de Janeiro, e mesmo assim Bolsonaro e sua trupe apoia sua delação em face do seu ex-aliado Brazão.

O apoio a família Brazão, nesse momento em que a palavra de um bandido assassino, passa a valer como uma verdade para imprensa sanguinária, vem de onde eles menos esperavam, de petistas como o Vice -Presidente Nacional do PT Quaquá, que conhecem na pele os crimes já cometidos por alguns Magistrados e alguns membros do MP ao premiar bandidos para falarem o que quiserem.

Quaquá alerta contra prêmio para delação sem provas de condenados no caso Marielle e defende Brazão - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/quaqua-alerta-contra-premio-para-delacao-sem-provas-de-condenados-no-caso-marielle-e-defende-brazao

Da Editoria com Informações do 247, Veja, Via Mundo, Agenda do Poder, Poder 360 e Globo

Por Jornal da República em 25/01/2024
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