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A comunidade de Iguaba Grande, situada no interior do Rio de Janeiro, enfrenta uma crescente inquietação quanto ao futuro da principal unidade de saúde local, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada na Rua Profeta Elias, sem número, no bairro Estação. A ansiedade da população advém das reformas prometidas para a UPA que, conforme relatos dos residentes, não foram realizadas.
Agravando a situação, o contrato com a Forte Ambiental e Empreendimentos Ltda, empresa designada para as obras, está prestes a expirar em 27 de março, concluindo um período de um ano de atividades contratuais.
A desconfiança dos cidadãos tem fundamento no histórico problemático da empresa, que inclui acusações de crimes como violação das normas de licitação, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
Reportagens do DIÁRIO DO RIO revelam que fotografias recentes da UPA sugerem a ausência de quaisquer reformas significativas. Moradores próximos à unidade também testemunharam a falta de presença de operários ou equipamentos de construção no local. Segundo o acordo estabelecido entre a Prefeitura de Iguaba Grande e a Forte Ambiental, o projeto de reforma estava avaliado em R$ 2.432.551,42.
Perante tais circunstâncias, um residente de Iguaba Grande tomou a iniciativa de solicitar a intervenção do Tribunal de Contas do Estado (TCE) (sob o Processo nº 203726-7/2024, relatado pelo conselheiro Marcio Henrique Cruz Pacheco) e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) (sob o Protocolo nº 202400108074).
O objetivo é que estas entidades realizem uma investigação detalhada sobre as alegadas falhas nas obras da UPA, especialmente em um momento em que a cidade enfrenta um grave surto de dengue, ressaltando a urgência de uma infraestrutura de saúde adequada e funcional.
REFORMA DA UPA DE IGUABA GRANDE
"Estamos vivendo uma epidemia de dengue, tendo alcançado esta semana o número de um milhão de casos no Brasil. É urgente que tenhamos atendimento de qualidade em Iguaba Grande e para isso precisamos que a reforma da UPA seja entregue. A Prefeitura precisa e deve dar esclarecimentos à população de como está o andamento das obras, pois o contrato celebrado com a empresa Forte Ambiental tem data de término no final deste mês e através de imagens que recebi não há obra em andamento ou trabalhadores no local. Eu e a população de Iguaba Grande aguardamos um posicionamento do Prefeito".
Marco Antonio
Ex Secretário de Meio Ambiente, ex-Vereador e ex-Presidente da Câmara de Vereadores.
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