Audiência Pública nesta sexta-feira, às 10h na ALERJ: Revela a Precariedade do Trabalho Informal

Audiência Pública Revela a Precariedade do Trabalho Informal no Coração do RIO

Em uma manhã que promete ser marcada por debates acalorados e revelações impactantes, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) abre suas portas para discutir a situação dos motoristas e entregadores de aplicativos. Sob o título "A vulnerabilidade dos trabalhadores informais", a audiência pública agendada para esta sexta-feira, às 10h, no auditório do 21º andar, visa jogar luz sobre as sombras da precariedade laboral que assola esses profissionais.

A organização do evento, uma iniciativa conjunta das comissões de Trabalho, Direitos Humanos e Ciência e Tecnologia, sinaliza um movimento crescente de reconhecimento e potencial amparo a esses trabalhadores. Dentre os convidados, figuram entidades de peso como a Procuradoria e o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, o Ministério do Trabalho, a Defensoria Pública, e a Secretaria de Trabalho e Renda, além de representantes de movimentos sociais e sindicatos, incluindo a Central das Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil (CTB), Associação Nacional dos Empregados Autônomos (ANEA), APPRio, e União Motoboy e Bike (UMB).

A presença confirmada de gigantes do setor de entregas e transporte por aplicativo, como AMOBITEC, iFood, Uber, 99, Rappy, e Zé Delivery, promete um diálogo franco e possivelmente tenso sobre as condições de trabalho, direitos e deveres de ambas as partes.

A presidenta da Comissão de Trabalho, Dani Balbi (PCdoB), não mede palavras ao descrever a situação atual: "Há um completo descaso e desamparo a esses profissionais." A criação do selo "Amigo dos Entregadores", uma de suas primeiras proposições legislativas, aponta para um caminho de reconhecimento e valorização desses trabalhadores, mas, como a própria Balbi ressalta, "é o mínimo, e precisamos avançar muito mais".

Esta audiência pública pode ser o início de uma nova era para os motoristas e entregadores de aplicativos no Rio de Janeiro, um momento de virada onde o ditado "quem não é visto, não é lembrado" dá lugar a uma nova realidade: a de serem vistos, ouvidos e, finalmente, amparados.

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