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Auditores fiscais da Receita Federal aprovaram um indicativo de entrega nacional de cargos comissionados para o dia 15 de dezembro e uma moção de desconfiança ao secretário da Receita, José Barroso Tostes Neto (foto).
A decisão foi aprovada em assembleia da categoria e é uma manifestação contra a omissão do secretário em relação a temas relevantes para a classe, como a regulamentação do bônus de eficiência, a realização de concursos públicos e a implantação de plano de gestão que possibilite o teletrabalho durante a pandemia.
De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, o Sindifisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal) informa que as novas medidas de mobilização são uma forma de demonstrar "a indignação dos auditores contra a inércia da administração da Receita diante das pautas prioritárias da classe."
Desde agosto, a categoria tem realizado atos contra a administração de Tostes, entre os quais, redução em 50% das metas de trabalho, a não participação de treinamentos, cursos e reuniões com a administração, e manutenção de dois dias semanais de protesto (terças e quartas), chamados de Dias de Apagão, com paralisação das aduanas de fronteira terrestre, com ressalva ao tratamento de cargas vivas, perecíveis e medicamentos hospitalares.
A administração de Jair Bolsonaro tem sido alvo de protestos semelhantes como as recentes feitas no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes).
No Inep, 33 servidores, ligados ao Ministério da Educação e responsável pela execução do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), apresentaram um pedido de demissão coletiva. Na Capes, cinquenta e dois pesquisadores da área de Matemática, Probabilidade e Estatística, e da área de Física renunciaram coletivamente aos cargos.
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