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Em meio a um cenário de intensos debates sobre a autonomia e o papel do Banco Central do Brasil, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, lançou uma proposta que tem dividido opiniões entre especialistas e políticos. Tebet argumenta que o atual modelo, no qual o mandato do presidente do Banco Central não coincide com o do presidente da República, cria um ambiente de "estresse" e "ruído" no cenário econômico nacional.
"Apoio a autonomia do Banco Central. Acho que é saudável, mas questiono a extensão do mandato atual. Um ano seria mais do que suficiente para garantir uma transição eficiente e sem sobressaltos", declarou Tebet após uma sessão no Senado, conforme reportado pela CNN Brasil.
A proposta da ministra surge em um momento de críticas frequentes ao atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula tem manifestado preocupações com a alta do dólar e acusações de viés político no BC, alegando que a instituição não deveria estar tão alinhada ao sistema financeiro.
Campos Neto, por sua vez, enfrentou recentemente controvérsias após indicar disposição para assumir o cargo de ministro da Fazenda em um eventual governo liderado por Tarcísio de Freitas, atual governador de São Paulo.
Enquanto as discussões sobre a proposta de Tebet continuam, o Comitê de Política Monetária (Copom) recentemente decidiu manter a taxa Selic em 10,5%, marcando o fim de um ciclo de cortes moderados nos juros básicos.
Fonte: Brasil247
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