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Otimismo no setor de bares e restaurantes: o que fazer para sonho não virar pesadelo?
Graças à Copa do Mundo, os proprietários de bares e restaurantes vibram otimismo, afinal, além de o calendário de jogos do Brasil acontecer no período da tarde, possibilitando o alongamento do happy hour, ele coincide com o pagamento da primeira parcela do 13° salário e as festas de confraternização de empresas e faculdades. Inclusive, tal perspectiva de confiança é confirmada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel-SP), a qual aponta que o faturamento do setor crescerá entre 30% e 50% neste fim de ano.
De acordo com o levantamento, 47% dos associados da Abrasel-SP informaram que iriam exibir os jogos do mundial em seus estabelecimentos. Ademais, 38% disseram que investiriam em uma decoração temática, ajudando assim a criar uma atmosfera de agitação, e 7% declararam promover eventos especiais. Do total de estabelecimentos participantes, em especial os bares, 66% apontavam promoções especiais para os dias de jogos.
Além dos famosos telões de transmissão e comidas típicas preparadas de forma temática, outra aposta para ajudar a garantir a satisfação do público é o uso da tecnologia, afinal, por meio de soluções tecnológicas, o empresário pode agilizar o atendimento dos clientes, entender quais produtos são os mais queridos do cardápio, quais os dias e horários de maior movimento e, dessa forma, direcionar suas estratégias para aproveitar o momento e aumentar suas vendas.
Na prática, hoje é impossível pensar em um negócio do food service sem o emprego da tecnologia. Quem explica é Eduardo Ferreira, CCO da ACOM Sistemas, referência em desenvolvimento de soluções com foco na gestão no segmento de food. “É muita informação a ser trabalhada. Ademais, é preciso criar e entregar valor aos clientes, sem descuidar do controle financeiro do negócio e isso passa por diversas etapas da gestão em que a tecnologia se torna essencial para atingir bons números”.
Rafael Ganeme do Amaral, sócio da Brewteco, no Rio de Janeiro, já observou um aumento no número de frequentadores nos bares da rede por causa da Copa do Mundo, em especial nos dias de jogos do Brasil. Ele reforça que a tecnologia é indispensável para garantir que o atendimento aconteça com qualidade.
Sobre isso, Eduardo explica que, com a ajuda de plataformas de gestão, é possível, por exemplo, monitorar o volume de saída de um determinado prato durante os jogos. Uma informação que permite ao gestor planejar e organizar todo o processo para evitar que esse prato falte nos momentos de pico. Para garantir a entrega, ele pode monitorar melhor os insumos do seu estoque, programar uma compra para atender ao aumento da demanda, avaliar melhor o processo de preparação da cozinha, entre outros pontos estratégicos da gestão do backoffice.
Um exemplo de plataforma que ajuda nesse processo é o EVEREST, ERP desenvolvido pela própria ACOM, com o intuito de auxiliar no controle e no planejamento das operações de bares e restaurantes. O EVEREST atua em todas as frentes do negócio, com automatizações e integrações que ajudam o empresário a fazer a gestão operacional e, principalmente, gerencial do seu negócio. Ele conta com inúmeras funcionalidades e ferramentas que atendem as mais diversas demandas que um negócio do food service pode ter.
Uma dessas ferramentas é a ficha técnica, usada para orientar e padronizar o modo de preparo dos pratos do cardápio. É uma ferramenta importante, em especial nesta época do ano, em que o volume de clientes aumenta significativamente e o clima de comemoração dentro dos estabelecimentos pode levar as pessoas a não perceberem o desperdício de alimentos. Uma questão chamada por Eduardo Ferreira de “devorador de lucros”, por atingir a empresa duplamente: por um lado, ele devora os ganhos devido ao aumento de custos; por outro, ele corrói os recursos que existem para aumentar a produtividade. “É algo difícil de ser combatido a olho nu. Para combater estes e outros desafios da gestão food, cabe perfeitamente o uso da tecnologia”.
“Para o bar ou restaurante funcionar de modo satisfatório, é preciso ter processos muito bem delineados, e é justamente nesse ponto que o ERP tem capacidade de atuar, desde o controle das vendas, cuidando também das etapas de produção dos pratos, passando pelo processo de gestão de insumos, e entregando relatórios e indicadores gerenciais que ajudarão o empresário a alinhar as suas expectativas com as reais movimentações que estão acontecendo na operação”, informa Eduardo Ferreira.
Essa posição é reforçada por Amaral, que afirmou que o EVEREST vem ajudando a potencializar os resultados da rede, principalmente no que se refere ao controle de estoque e análise de vendas: “Com informações mais certeiras, nós conseguimos comprar em quantidades mais exatas e não acumulamos produtos sem necessidade, evitando assim o desperdício, principalmente porque somos avisados no momento exato em que precisamos renovar itens do estoque”.
Seja para eventos como a Copa ou ocasiões que exijam um alto nível de controle da operação, contar com a tecnologia para que os processos rodem do jeito que deve ser pode ser a jogada que o empresário do food service precisa para vencer a concorrência de goleada: “Um ERP simplifica e otimiza as rotinas do negócio, ajuda na redução de custos e no controle de desperdícios, que podem impactar diretamente nos resultados financeiros da empresa. No final, o gestor tem acesso aos dados e informações que vão apoiá-lo na tomada de decisão”, finaliza o especialista da ACOM Sistemas.
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