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Moradores ilustres, lideranças ambientais, e comunitárias estão articulando a união de todos os segmentos da Barra da Tijuca, para uma segunda tentativa de emancipação.
O presidente da Associação nacional e Internacional de Imprensa – ANI, escritor e jornalista Roberto monteiro Pinho com escritório na região há 30 anos, é um dos entusiastas da proposta. O grupo que estrutura a campanha para separar a geograficamente a região composta da Barra da Tijuca, Recreio, Vargens, Camorim, Grumari e Jacarepaguá, além de dezenas de sub-bairros.
Com uma população de 1,6 milhões de moradores, e 27,5 quilômetros de límpidas praia, classificada com a primeira na arrecadação de tributos, a região está isolada da municipalidade, e sem justificativa, não recebem projetos de melhoria, em questões vitais, pontuado pelo saneamento, dragagem das lagos e canais, saúde, transporte e segurança.
“São muitas questões que estão na mesa do prefeito Eduardo Paes, mas não avançam”, explicou Monteiro.
Em 1988 a proposta emancipacionista foi votada num plebiscito, mas apenas 5,6 mil eleitores deram o SIM, e pouco mais compareceram as urnas.
Os que lutaram pelo não a emancipação fizeram intensa campanha com a proposta de abstenção de votar. O comparecimento ficou abaixo do esperado, e próximo de 40 mil moradores eleitores não compareceram no plebiscito.
O futuro da Miami brasileira está à beira de um plebiscito
Tida como a Miami brasileira, a Barra da Tijuca tem forte potencial turístico, e sua infra-instrutora é uma das melhores do país. No transporte a ligação com o Metrô é fator de estimulo, dos que apostam na sua emancipação. Com o parque Olímpico de 2016, a região se tornou pólo mundial.
“Estou na região há 50 anos, quando cheguei aqui a Ilha da Gigoia, um santuário ecológico sem precedente, era povoado por mais de 300 espécies nativas, hoje esse número não chega a 50. Agora existe outra motivação, a sua emancipação é melhor não apenas para seus moradores, mas também para o Brasil”, afirmou o ambientalista Donato Velloso, que lidera a ONG “Lagoa Viva”, uma das mais antigas do movimento.
Em 1988, os moradores da Barra da Tijuca tentaram separar a Barra do município do Rio de Janeiro e, assim, transformar a região em um novo município. No topo do movimento estavam figuras lendárias da região, como Oscar Niemayer, o craque de futebol Zico, Gal Costa, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, o ministro Ney Suassuna, Fábio Junior, Beth Carvalho, Xuxa que até apostou no seu Terra Encantada localizado na (Avenida das Américas), entre outros.
Hoje é diferente. A proposta dos emancipacionistas está mais plural e estruturada de não aprova uma liderança e criaram um colegiado que possa realizar um trabalho coeso e de amplo esclarecimento a população, tendo a frente biólogos, arquitetos, paisagistas e ambientalistas, “São lideranças que vivem na região e conhecem suas agruras e suas necessidades, temos o projeto de realizar podcast semanal debatendo com lideranças convidadas, e participação do ambientalista Renato Velloso” – completou Monteiro.
Da Editoria/BRAZILToday/Na Mídia/Imagem: Internet
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