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Em janeiro de 2022, Sam Bankman-Fried estava em alta. Sua exchange FTX, com sede nas Bahamas, havia acabado de levantar US$ 400 milhões de empresas de capital de risco em uma avaliação de US$ 32 bilhões. Algumas semanas depois, quando a Forbes publicou sua lista anual dos bilionários do mundo, SBF, como é conhecido, era a segunda pessoa mais rica em cripto, com fortuna avaliada em US$ 24 bilhões.
Firmas proeminentes implodiram, desde o colapso de US$ 40 bilhões em maio da stablecoin TerraUSD, ao fundo de hedge cripto Three Arrows (que declarou falência em julho), às falências das empresas de empréstimos com juros Voyager Digital, Celsius e BlockFi. Bitcoin, a maior criptomoeda e um termômetro do setor, caiu 65% em relação ao pico de US$ 69 mil em novembro de 2021. Enquanto isso, cerca de US$ 2 trilhões em valor de mercado fugiram dos ativos digitais para pastagens mais seguras.
Moeda digital e de risco constante
Como resultado, 17 dos investidores e fundadores mais ricos da criptomoeda perderam coletivamente cerca de US$ 116 bilhões em riqueza pessoal desde março, de acordo com estimativas da Forbes. Quinze deles perderam mais da metade de sua fortuna nos últimos nove meses. Dez perderam completamente o status de bilionários.
“Agora estamos no ponto de ruptura das criptomoedas, onde todos terão que fazer uma pausa e dizer: ‘Ok, vimos uma tonelada de riqueza econômica destruída nos últimos meses, precisamos começar a levar isso a sério’”, diz Matt Cohen, fundador da Ripple Ventures, uma empresa de capital de risco. “Muitas tecnologias de blockchain e empresas de cripto criaram soluções para problemas que não precisavam ser consertados, e acho que agora teremos uma reinicialização total”
Da Editoria/Forbes-money/Imagem: Arquivo
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