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Da redação com Brasil 247 - Definitivamente, fazer arminha não resolve. O presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro (PL-SP), responsável por manter a política de preços da Petrobrás, que dolariza os preços praticados no mercado interno, sacrificou ainda mais os caminhoneiros e toda a população brasileira nesta manhã.
A maior empresa estatal do país e uma das maiores do mundo, que tem em Bolsonaro o responsável direto pela sua gestão, anunciou nesta segunda-feira aumento do preço médio do diesel de 8,87% nas suas refinarias, com o combustível para distribuidoras passando a valer 4,91 reais por litro, a partir de terça-feira, segundo comunicado da empresa.
Em nota, a companhia ressaltou que o reajuste foi feito após 60 dias e que os valores da gasolina e do GLP (gás de cozinha) foram mantidos.
Diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar deixou sua indignação com a genocida política de Petrobrás registrada nas redes sociais em forma de ácida ironia.
“A semana tá começando do jeitinho que Bolsonaro adora: anunciando aumento do diesel em 9% a partir de amanhã. E aí você já sabe, né? Vai aumentar o preço da comida, a tarifa de ônibus... Só não aumenta o salário mínimo que pela 1ª vez vale menos do que quando o presidente entrou”, escreveu o petroleiro.
O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e pré-candidato à deputado estadual , Guilherme Boulos (Psol-SP), usou as redes sociais para criticar a alta do diesel anunciada pela estatal.
"ABSURDO! Petrobras acaba de aumentar o preço do Diesel em 8,87%. Isso depois da gasolina subir pela quarta semana seguida e chegar a R$8,99. Esse era o presidente 'amigo dos caminhoneiros"?', postou Boulos no Twitter.
A política de preços praticada pela Petrobrás com a anuência de Jair Bolsonaro deverá aumentar significativamente o lucro da estatal no primeiro trimestre deste ano, transferindo mais lucros e dividendos a seus acionistas em detrimento dos consumidores.
Levantamento com base nas projeções de quatro instituições financeiras (Itaú BBA, UBS, Credit Suisse e Goldman Sachs) indica que a companhia deve registrar, no primeiro balanço do ano, receita líquida de R$ 144 bilhões, avanço de 67,2% frente ao primeiro trimestre de 2021.
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