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A Polícia Federal (PF) tomou uma medida significativa na tarde desta quinta-feira, intimando o presidente Jair Bolsonaro a prestar depoimento como parte de uma investigação que visa desvendar possíveis planos golpistas envolvendo membros do governo anterior e militares. A intimação ocorreu após a descoberta de elementos substanciais, incluindo um vídeo de uma reunião em que Bolsonaro instruiu ministros a agirem sem esperar o resultado das eleições. O depoimento está agendado para a próxima quinta-feira (22), porém, a defesa de Bolsonaro está buscando adiar essa oitiva, alegando a necessidade de preparação adequada.
O advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, confirmou a intimação à jornalista Andréia Sadi, do G1, porém, ressaltou veementemente a inocência do presidente em relação a quaisquer planos antidemocráticos. Segundo a defesa, Bolsonaro nunca cogitou ou incentivou ações que pudessem minar o Estado Democrático de Direito.
Durante a operação da PF, uma descoberta alarmante foi feita no gabinete de Bolsonaro na sede do PL: um documento com conteúdo golpista que sugeria a decretação de um estado de sítio e a imposição da garantia da lei e da ordem no país. No entanto, os aliados do presidente argumentaram que ele não foi explícito quanto à intenção de promover um golpe.
Após a operação, a defesa de Bolsonaro emitiu uma nota enfatizando que o presidente "jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou das instituições que o p.avimentam".
O desenrolar deste caso promete ser acompanhado de perto pela sociedade brasileira e pela comunidade internacional, enquanto o país enfrenta uma crise política e institucional de grandes proporções.
Fonte: Brasil247
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