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Seguindo com maestria sua lógica de inversão dos fatos, onde se apropria das palavras como democracia e liberdade, por exemplo, para impor ao país um regime onde a liberdade, a democracia e a última palavra seja sua (uma ditadura), o presidente Jair Bolsonaro disse hoje de manhã (25) que o decreto de perdão ao deputado Daniel Silveira sem dúvida é constitucional e será cumprido.
“O decreto da graça e do indulto é constitucional e será cumprido”, disse o presidente em Ribeirão Preto. “No passado soltavam bandidos e ninguém falava nada, hoje eu solto inocentes.”
De fato é constitucional, mas da forma que foi feito o ato está eivado de fragilidades que podem ser demonstradas se o STF não entrar no jogo emocional do governo e simplesmente seguir o que está no Decreto nº 2.365, de 5 de novembro de 1997, que regula os indultos, comuta penas concede graças.
Na mesma fala, Bolsonaro voltou a dizer que “só Deus o tira da cadeira” de presidente da República e que “povo armado jamais será escravizado”. E cobrou coerência das autoridades, sem citar nomes.
Bolsonaro participou da abertura da Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), que voltou a ter edição presencial após dois anos de interrupção devido à pandemia da Covid-19. (Da Redação com Agenda do Poder)
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