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A última segunda-feira (29) foi de mar revolto em Brasília. No início da tarde, todos os grandes veículos de comunicação repercutiam o pedido de demissão do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. A saída do Chanceler não foi surpresa, pois ele já vinha de semanas de desgaste político com inúmeros pedidos públicos de renúncia, das mais diversas autoridades políticas e até um manifesto de diplomatas.
Horas depois, na mesma segunda-feira que começava um tanto quanto nebulosa, uma nota publicada no Diário Oficial da União anunciou a queda de mais um ministro de Bolsonaro. Era a vez de Fernando Azevedo e Silva anunciar sua saída. Só que neste caso, foi Bolsonaro que pediu para que o militar se retirasse da base de governo.
O que se sabe de fato é que esse novo rearranjo geral na base política de Bolsonaro permitiu duas temáticas importantes que devem ser observadas daqui para frente: a pressão do ‘Centrão’ no Palácio do Planalto e a possível tentativa do presidente de aproximar ainda mais as forças armadas do governo.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.
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