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Da redação - O presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro (PL-RJ) já demitiu Roberto Castello Branco e nada mudou na genocida política de preços da Petrobrás, que é de sua responsabilidade.
Também demitiu o general Joaquim Silva e Luna e o povo brasileiro continua mais pobre para enriquecer os acionistas privados e internacionais da estatal.
Agora, para seguir enganando seu eleitorado e em especial os caminhoneiros, o “ilusionista” inovou e demitiu o fiel ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, agora ex-ministro.
Colunista do jornal O Globo que apoiou o golpe de Estado de 2016 que nos colocou na situação atual, Miriam Leitão diagnosticou o que só seguidores de Bolsonaro não conseguem enxergar:
“A queda do ministro Bento Albuquerque é mais um truque do presidente Bolsonaro para tentar livrar-se da impopularidade da inflação e do aumento dos lucros.”, diz a jornalista em sua coluna.
Segundo Miriam, que é uma das raras personalidades da cena política que acreditam que o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff foi legal, o aumento do diesel, de 8,8%, bateu muito mal entre caminhoneiros.
“Em sua live o presidente pediu para que não aumentasse. Mas evidentemente ninguém aumentaria o combustível sem avisá-lo. Ele sabe, finge surpresa, corta uma cabeça e depois passa para os seus seguidores que a Petrobras é que é culpada.”, prossegue a colunista.
Lorota Patriota
Miriam Leitão observa uma contradição nos métodos do atual mandatário. Ao mesmo tempo que Bolsonaro usa e abusa das Forças Armadas para afirmar seu autoritarismo, quando é conveniente joga os militares aos leões para manter sua fama de “patriota”.
“Das três quedas por causa do aumento de combustíveis - dois ministros presidentes da Petrobras e um ministro - dois são oficiais. Um era o general, o Silva e Luna, e outro, Bento Albuquerque, almirante. A ideia de que os militares seriam os melhores gestores, o próprio Bolsonaro derruba”.
Ainda em sua coluna a jornalista afirma que o economista Adolfo Sachsida, que vai substituir Bento Albuquerque, é muito ligado ao ministro Paulo Guedes que o levou para o governo e sua ida para o ministério das Minas e Energia é mais um jogo de cena do presidente olhando o palanque eleitoral. Segundo Miriam, nada vai mudar na política de preços da estatal que vai continuar privilegiando os acionistas privados em detrimento do povo brasileiro.
E segue a lorota patriota.
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