Bossa Nova vira Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio. É o que estabelece a Lei de deputado Márcio Canella (União)

O gênero musical da Bossa Nova passa a fazer parte do Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. É o que estabelece a Lei nº 10.075/23, de autoria do deputado Márcio Canella (União), sancionada pelo governador Cláudio Castro, e publicada na edição do Diário Oficial desta quinta-feira (24/08).

Um dos principais movimentos da Música Popular Brasileira (MPB) e que surgiu no final dos anos 50, a Bossa Nova se caracterizou pela forte influência do samba carioca e do jazz norte-americano.

Uma das músicas mais marcantes desse movimento, e que ficou conhecida mundialmente, é Garota de Ipanema, composta por Vinícius de Moraes e Antônio Carlos Jobim, em 1962.

“Diante deste reconhecimento internacional, o ritmo da Bossa Nova, nascido no berço carioca, é um patrimônio cultural do povo fluminense e assim deve ser considerado de forma oficial”, afirmou Canella.

A Bossa Nova projetou nomes que se tornaram históricos na música e na cultura do país, tais como João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Roberto Menescal, Carlos Lyra, Nara Leão, Elis Regina, entre outros artistas de renome nacional.