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Após uma recente visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Arábia Saudita, o Brasil se prepara para integrar a versão ampliada da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em janeiro de 2024, segundas fontes de uma das delegações do grupo.
O convite para ingressar na OPEP surge após intensas negociações durante a estadia de Lula em Riade, na Arábia Saudita, onde o presidente brasileiro foi abordado sobre uma possível adesão do Brasil ao cartel que controla cerca de 40% da produção mundial de petróleo.
Durante seu encontro com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, Lula discutiu o potencial das exportações brasileiras de petróleo e manifestou interesse em laços estreitos com o maior exportador global de petróleo.
Desde 2017, o Brasil vem se destacando como o maior produtor de petróleo da América Latina, alcançando uma produção diária de 3,8 milhões de barris em 2022, o que colocou o país como o oitavo maior produtor de petróleo do mundo.
O crescimento expressivo da indústria petrolífera brasileira tem sido evidente desde o mandato de Lula, com registros trimestrais e mensais recentes na produção operada pela Petrobrás. Somente em setembro, a produção atingiu 4,1 milhões de barris de óleo equivalente (boe), com um recorde de 3,43 milhões de barris apenas provenientes do pré-sal.
Antevê-se que o Brasil, ao integrar a OPEP+, contribuirá significativamente para o aumento da produção global de petróleo, com estimativas da Agência Internacional de Energia (AIE) trazendo um crescimento de 5,8 milhões de barris por dia até 2028, sendo cerca de de 25% desse aumento proveniente da América Latina.
A adesão do Brasil à OPEP+ é um passo estratégico que fortalecerá sua presença no mercado de petróleo mundial, fornecendo uma plataforma para influenciar as políticas energéticas globais e expandir suas relações no setor petrolífero internacional.
Fonte: Brasil 247
Por Jéssica Porto
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