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O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento expressivo de 1,4% no segundo trimestre de 2024, colocando o país na segunda posição em um ranking global de desempenho econômico elaborado pela empresa de classificação de risco Austin Rating. O levantamento, que analisou o crescimento econômico de 53 nações, destacou o Brasil como uma das economias de maior expansão no período, superando várias nações desenvolvidas.
No topo da lista aparece o Peru, com uma alta de 2,4% no PIB, seguido pelo Brasil, Arábia Saudita e Noruega, que também cresceram 1,4% no segundo trimestre. A Irlanda e a Holanda completam os primeiros lugares, com aumentos de 1,2% e 1,0%, respectivamente.
O crescimento do Brasil foi impulsionado principalmente pelo setor industrial, que expandiu 1,8% no período, e pelo setor de serviços, que continuou a mostrar vigor com um crescimento de 1%. De acordo com Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating e responsável pela elaboração do ranking, o desempenho do PIB brasileiro superou as expectativas, refletindo um mercado de trabalho aquecido e uma taxa de desemprego em mínima histórica.
"O setor de serviços está muito aquecido pelo mercado de trabalho, que tem recorde de geração de emprego. A taxa de desemprego está na mínima histórica," destacou Agostini.
Apesar do cenário econômico positivo, o economista alerta para a possibilidade de aumento dos juros, uma medida que o Banco Central do Brasil já vinha considerando devido ao aquecimento da economia. Pela ótica da demanda, o consumo do governo também registrou forte crescimento, sinalizando gastos elevados que contribuíram para o desempenho robusto do PIB.
O Brasil, com seu crescimento de 1,4%, superou a média de expansão das 53 economias do ranking, que foi de 0,5%, e também a média dos países do BRICS, cujo crescimento foi de 1,1% no período. Este desempenho coloca o Brasil à frente de economias como a Espanha e o Japão, que registraram um crescimento de 0,8%, e dos Estados Unidos e China, que tiveram uma expansão de 0,7% no segundo trimestre.
No contexto latino-americano, o Brasil ficou atrás apenas do Peru, mas muito à frente do México, que ocupou a 12ª colocação com um crescimento de apenas 0,2%.
Esse resultado destaca o Brasil como um dos principais motores econômicos globais no segundo trimestre de 2024, refletindo tanto a resiliência do setor industrial quanto o dinamismo do setor de serviços, que continua a ser um pilar do crescimento econômico do país.
Fonte: Folha de Pernambuco
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