Brasil vence México nos pênaltis e vai disputar o ouro!

Mexicanos perdem três penalidades, seleção converte todas e garante a quinta final, a terceira seguida; partida terminou 0 a 0 no tempo regulamentar e prorrogação

Brasil vence México nos pênaltis e vai disputar o ouro!

DA REDAÇÃO - A primeira cobrança de Daniel Alves, o mais experiente jogador da seleção, determinou as demais tanto para o Brasil como para o México. Aos 38 anos, o craque do São Paulo cobrou com firmeza, vibrou como garoto e passou segurança para os cobradores seguintes.

Já na primeira cobrança do México Eduardo Aguirre foi para a marca do pênalti cabisbaixo, cobrou fraco e, em sentido oposto ao de Daniel Alves, transmitiu insegurança para os demais cobradores que desperdiçaram suas cobranças. Um time que perde três cobranças de pênalti não merece estar numa final. O Brasil fez a sua parte, converteu suas quatro penalidades, sacramentou o placar de 4 a 1 e aguarda o vencedor de Espanha e Japão.

Nas penalidades máximas, marcaram Daniel Alves, Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier. Os mexicanos Eduardo Aguirre - em defesa de Santos - e Vazquez - trave - desperdiçaram. Rodriguez marcou.

No tempo regulamentar e na prorrogação, empate de poucas emoções por 0 a 0 em jogo de poucas chances, muitas faltas e dez cartões amarelos.

Com Paulinho na vaga de Matheus Cunha, que não se recuperou para a partida, a seleção brasileira modificou um pouco o estilo de jogo. Manteve a pressão no campo de defesa do México e conseguiu boas oportunidades até metade da primeira etapa.

A melhor delas em ótima jogada criada de uma ponta à outra até o corta-luz de Claudinho para Guilherme Arana dominar e chutar para defesa de Ochoa. O goleiro mexicano ainda defenderia cobrança de falta de Daniel Alves e chute de Antony.

Sem muita saída, o México encontrou espaços nos erros do Brasil nos minutos finais e por pouco não abriu o placar. Num lance com Romo e outro, dentro da área, de Antuna, em rápido contra-ataque - após erro de Claudinho no meio.

A cabeçada de Richarlison na trave aos 36 minutos do segundo tempo salvou uma segunda etapa de pouca criação e muita confusão. Foram cinco cartões amarelos e quase nada de finalizações. Cesar Montes também ameaçou em tentativa de cabeça perto do fim da partida.

Jardine tentou mexer na equipe, com Martinelli (saiu Paulinho) e Reinier (saiu Claudinho), mas os mexicanos se defendiam bem e o nervosismo dos brasileiros já era latente com o empate sem gols.

Malcom substituiu Antony no início da prorrogação, depois Matheus Henrique entrou no lugar de Douglas Luiz. Mas o Brasil só ameaçou em chute de fora da área de Arana. A partida se arrastou no tempo extra, sem oportunidades das duas equipes, embora fosse a seleção brasileira quem tomava a iniciativa do jogo.

Recordista olímpico
O futebol masculino brasileiro se isola como maior medalhista olímpico da modalidade, com a garantia da sétima medalha. Foi ouro em 2016, prata em 1984, 1988 e 2012 e bronze em 1996 e 2008.

 

 

 

 

Por Jornal da República em 03/08/2021
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