Brasileiro passa por cazaque vice-campeão mundial de 2017 e garante, ao menos, o bronze

Brasileiro passa por cazaque vice-campeão mundial de 2017 e garante, ao menos, o bronze

DA REDAÇÃO - O brasileiro Hebert Conceição venceu, neste domingo, o cazaque Abilkhan Amankul nas quartas de final da categoria até 75kg do boxe nas Olimpíadas de Tóquio. Com o resultado, ele garantiu, ao menos, a medalha de bronze. O placar dos árbitros foi de 3x2. Agora, irá enfrentar na semifinal Gleb Bakshi, que é do Comitê Olímpico Russo.

“Sensação incrível escrever o meu nome na história do esporte brasileiro como medalhista olímpico. Eu que sempre sonhei quando comecei no esporte, no boxe em 2013. Fico feliz e agradeço a todas as pessoas que fizeram parte disso. Apesar de eu lutar sozinho no ringue, essa medalha tem muita gente que trabalha comigo. Agora é manter o foco porque ainda faltam duas lutas”, disse Hebert.

No primeiro round, o Brasil ganhou de 10x9 para três árbitros, enquanto o cazaque foi declarado vencedor por dois juízes. No segundo round, porém, Abilkhan Amankul foi mais agressivo, e dominou principalmente o início do assalto. No fim do round, o brasileiro até conseguiu alguns bons golpes. Naquele momento, um árbitro dava 20 a 18 para o brasileiro, outro 20 a 18 para o cazaque , e três 19 x 19.

A decisão veio no último assalto. Hebert começou mais agressivo, o cazaque conseguiu bons golpes e o resultado ficou na mão dos árbitros que, por decisão dividida, deram a vitória ao brasileiro.

Hebert foi medalha de bronze no Campeonato Mundial de 2019 e, no mesmo ano, levou a prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. Em Tóquio, estreou com vitória sobre o chinês Tuohetaerbieke Tanglatihan por 3 a 2, já conseguindo ir às quartas de final.

O boxe brasileiro já tem uma medalha garantida, com Abner Teixeira, na categoria até 91kg. Além disso, outros dois atletas estão nas quartas de final, ainda com chances de medalha: Beatriz Ferreira, no peso até 60kg, e Wanderson Oliveira, até 63kg.

Na história dos Jogos Olímpicos, o Brasil tem um ouro (com Robson Conceição em 2016), uma prata (Esquiva Falcão em 2012) e três bronzes (Servílio de Oliveira em 1968, Yamaguchi Falcão e Adriana Araujo em 2012).

Por Jornal da República em 01/08/2021

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