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A destruição de empregos provocada pela Operação Lava Jato e a reforma trabalhista implementada pelo governo golpista de Michel Temer, e mantida por Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, produziram um fenômeno previsível: os brasileiros, cada vez mais, vivem de "bicos", ganhando cada vez menos.
"A precarização do trabalho por conta própria, o popular 'bico', avança a passos largos, como reflexo do desemprego elevado e do fraco desempenho da economia. Entre o segundo trimestre de 2019 e o segundo deste ano, aumentou em mais de 2 milhões o número de brasileiros, sem carteira assinada ou qualquer vínculo formal, com remuneração máxima de um salário mínimo por mês (R$ 1,1 mil). No segundo trimestre de 2019, esse contingente representava 48,2% dos trabalhadores que atuavam por conta própria. Hoje, já é mais da metade (55,6%)", aponta reportagem da jornalista Márcia de Chiara, publicada no Estado de S. Paulo.
Nenhuma reforma implementada desde 2016 surtiu os efeitos prometidos, muito pelo contrário e a decantada carteira verde e amarela é a prova cabal de tal afirmação, pois só retirou direitos e aprofundou a precarização do emprego.
A propósito, é importante esclarecer que nenhuma reforma, em governo algum, significa melhorias para o conjunto da população, mas unicamente retirada de direitos.
"Atualmente, esse grupo soma mais de 25 milhões de pessoas, ou 28,3% dos ocupados. No período analisado, 709,5 mil começaram a exercer atividade nessa condição. Também o número de brasileiros com curso superior trabalhando por conta própria cresceu no período – em 643,6 mil pessoas", informa ainda a jornalista.
Enquanto isso o governo que tem “mentira como política de Estado” segundo Leonardo Boff, segue mentindo sobre os dados de uma “retomada do emprego”, mas logo é desmascarado pela verdade dos fatos, como na recente divulgação manipulada dos dados do Caged.
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