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A Polícia Federal (PF) solicitou, na última semana, à casa de apostas Blaze o envio de dados de contas que realizaram apostas sobre o cartão amarelo do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, durante a partida contra o Santos, no Campeonato Brasileiro de 2023.
De acordo com informações apuradas pelo Metrópoles, a PF tem um prazo de 60 dias para concluir o inquérito envolvendo o jogador. Ao final desse período, as autoridades irão enviar um relatório ao Ministério Público, que decidirá se oferece denúncia à Justiça ou se solicita o arquivamento do caso.
Bruno Henrique é alvo de investigações devido à possibilidade de envolvimento em manipulação de resultados. A PF investiga a hipótese de que pessoas próximas ao atacante, possivelmente de sua família, possam ter se beneficiado de apostas suspeitas.
Além da Polícia Federal, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também investiga o caso. O MPDFT solicitou mais 30 dias para aprofundar as investigações.
A origem das investigações remonta a um alerta feito pela International Betting Integrity Association (IBIA) sobre apostas irregulares feitas em uma partida entre Flamengo e Santos, realizada em 1º de novembro de 2023. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com base nesse alerta, conduziu uma análise que revelou apostas atípicas em uma plataforma de apostas online, Kaizen Gaming. O estranho padrão de apostas foi registrado tanto por apostadores novos quanto antigos, muitos dos quais localizados em Belo Horizonte (MG), cidade natal de Bruno Henrique.
Embora o jogador não tenha histórico de envolvimento em manipulação de partidas, a CBF levantou suspeitas devido ao comportamento incomum observado no jogo em questão. Bruno Henrique recebeu dois cartões durante a partida: um amarelo por uma falta contra um jogador do Santos e um vermelho por ofender o árbitro. Esse contexto gerou estranhamento e alimentou o alerta da IBIA sobre uma possível manipulação de resultados.
As investigações devem se expandir para outras casas de apostas para identificar possíveis apostadores ligados a um esquema maior de manipulação de partidas. O desfecho do caso ainda está em aberto, com a possibilidade de novas revelações nos próximos dias.
Fonte: Metropoles
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