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A Prefeitura do Rio começou nesta quinta-feira (10) a vacinação nas escolas municipais de crianças de 5 a 11 anos que ainda não foram imunizadas. A expectativa é buscar cerca de 200 mil crianças que ainda não receberam a primeira dose. Essa busca acontecerá através das escolas, que entrarão em contato com os responsáveis, e também através dos agentes comunitários de saúde. Em paralelo, os postos de saúde e clínicas da família estarão abertas nos próximos 45 dias para a repescagem de meninos e meninas não imunizados.
O prefeito Eduardo Paes, o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, e o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, estiveram na Escola Municipal Rodrigo Mello Franco de Andrade, no Andaraí. Soranz espera que a campanha nas escolas aumente a taxa de adesão da vacinação infantil, atualmente em 50%.
"No final de cada turno de aula faremos a vacinação com os pais. A gente pede para que os pais não esperem a busca ativa e leve seus filhos o rápido possível para vacinar. As vacinas são seguras, eficazes e protege contra a internação. Ano passado tivemos 23 óbitos de crianças no Rio que poderiam ter sido evitados. Por isso que a vacinação é importante", afirmou Soranz.
"O que a Educação e a Saúde do município estão fazendo aqui é facilitar a vida dos pais que trabalham, que tem seus afazeres e dificuldades de levar seus filhos para vacinar. Aqui tem o diretor que você confia, o professor que você confia, a alimentação que você confia. É hora de confiar também na vacinação", disse o prefeito Eduardo Paes.
As direções das escolas municipais enviarão formulários para os responsáveis preencherem, autorizando a vacinação. Caso autorizem, as escolas farão a imunização em dois horários diferentes: das 11h às 12h30 e das 15h30 às 17h, aproveitando os horários de saída dos alunos para vacinar na presença dos pais.
"Estamos montando um calendário de busca que vai durar 45 dias, mas a grande maioria das aplicações da vacina deve acontecer bem antes. Se a gente conseguir vacinar 80% das crianças, a possibilidade de ter internação por crianças vai praticamente a zero. O sistema imunológico das crianças na primeira dose já tem um alcance bastante alto", explicou o secretário.
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