Cagando para o povo: Viraliza vídeo de César Maia no vaso sanitário, enquanto Vereadores questionam inutilidades das leis

Indignação e protestos: Vereadores questionam qualidade das leis em meio a flagra inusitado

Rio de Janeiro - A política carioca ganhou um novo capítulo inusitado e, ao mesmo tempo, polêmico. O vereador César Maia (PSD) foi flagrado sentado em um vaso sanitário durante uma sessão remota da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. O vídeo, que rapidamente viralizou, mostra o ex-prefeito da cidade em um momento de descuido, participando da reunião de forma, digamos, bastante íntima.

Na gravação, César Maia aparece sentado no vaso sanitário e, ao perceber que sua câmera estava ligada, rapidamente ajusta o ângulo para que apenas a parte superior de seu corpo apareça. O presidente da sessão, vereador Pablo Mello (Republicanos), pediu imediatamente que Maia desligasse a câmera, tentando conter o riso diante da situação embaraçosa.

A sessão, realizada nesta quarta-feira (5/6), discutia o Projeto de Lei 2.721/2023, de autoria do vereador Marcelo Arar (Agir), que declara o Mirante da Rocinha como Patrimônio Cultural de Natureza Material da cidade do Rio de Janeiro. No entanto, o destaque do dia acabou sendo o "flagrante sanitário" de César Maia, que completará 81 anos no próximo dia 18 e está em seu terceiro mandato na Casa.

Mas a sessão não foi marcada apenas pelo incidente com César Maia. Uma pequena rebelião se instalou entre os vereadores, cansados da pauta "água com açúcar" das quartas-feiras, que inclui projetos sem polêmica. O vereador Jorge Pereira (PSD) pediu a palavra e, indignado, protestou contra a quantidade de projetos inócuos ou mal redigidos, como o que dá gratuidade a pessoas com deficiência em todos os transportes coletivos, incluindo os estaduais.

“Quantidade não é qualidade!”, vociferou Pereira, questionando a produtividade da Câmara do Rio. “O que adianta votar 200 projetos, se dizer campeã de leis, se essas leis não têm valor nenhum?”, continuou, enquanto até o presidente da sessão, Pablo Mello, mostrava concordância.

A sempre combativa Teresa Bergher (PSDB) também reiterou as críticas, afirmando que a qualidade das leis deixa a desejar. “Somos a Câmara que mais produz e aprova projetos, mas, infelizmente, a qualidade deixa a desejar. Temos aprovado projetos que são absurdos, muitos chegam a envergonhar o Legislativo porque não servem absolutamente para nada”, disparou.

Essa não é a primeira vez que a pauta de projetos "não polêmicos" vira polêmica este ano. Em abril, a inclusão de propostas que geravam debates acalorados quase fez o acordo cair por terra, mas as pautas extras votadas online voltaram, com projetos mais "light" do que nunca.

A pergunta que não quer calar é: de quem são os projetos que são colocados na “pauta sem graça”?

Confira o vídeo abaixo e veja como a situação se desenrolou. E não se esqueça de compartilhar e usar as hashtags para aumentar o engajamento e apoiar a causa!

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