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O III Tribunal do Júri da Capital, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, condenou o camelô Magno Ribeiro Meirelles a 40 anos de reclusão em regime fechado pelo assassinato brutal do menino Alef Rodrigues, de apenas 2 anos. O crime ocorreu em 21 de dezembro de 2021, dentro da casa do réu, localizada no Complexo do Chapadão, em Costa Barros, Zona Norte do Rio de Janeiro. O tribunal considerou Magno culpado pela agressão e asfixia da criança.
Na véspera do crime, na noite de 20 de dezembro, Alef e uma menina de 8 anos estavam sob os cuidados de Magno enquanto a mãe da menina, companheira do camelô, trabalhava fora. Ao retornar ao lar na manhã seguinte, a mãe encontrou Alef sem reação, com o corpo mole e sem sinais de vida. Questionado sobre o ocorrido, Magno alegou que o menino havia caído da cama.
O réu, ainda assim, levou a criança até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Costa Barros, mas os médicos constataram que Alef já estava sem vida. O camelô, então, deixou o local de maneira apressada, sem preencher o formulário de identificação. Posteriormente, a perícia confirmou que a morte de Alef foi causada por traumatismo craniano e asfixia, reforçando a gravidade do ato.
Durante o julgamento, o juiz Cariel Bezerra Patriota destacou a frieza e a crueldade de Magno durante o crime. O magistrado mencionou a "culpabilidade extremamente exacerbada" do réu, que tinha total domínio sobre a vítima, em razão da fragilidade da criança, e a tentativa de enganar as autoridades sobre a real causa da morte. O juiz enfatizou também o nível de crueldade envolvido no crime, descrevendo as lesões sofridas pela criança como indicativas de um sofrimento "extenuante e extenso", que ultrapassou os limites da violência habitual.
Patriota ainda concluiu que a punição aplicada ao réu deveria ser severa, dada a monstruosidade da crueldade empregada, ressaltando que o método usado no homicídio "transborda qualquer limite" nos casos de violência extrema.
A sentença reflete a gravidade do crime, com a condenação de Magno Meirelles a uma pena exemplar, buscando garantir que a justiça seja feita pela morte do inocente Alef.
Fonte: Extra
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