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A Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) protocolou uma ação na 1ª Vara Federal do Distrito Federal no sábado (12/3) pedindo a suspensão do mega-aumento dos combustíveis que começou a valer na última sexta (11/3). No processo, a entidade também requer a suspensão da Política de Paridade de Preço Internacional (PPI) da Petrobras.
Antes mesmo de ser intimada, a Petrobras solicitou que o processo fosse enviado para a 9ª Vara, onde um outro pedido de suspensão do aumento já estava tramitando.
Em nota, o presidente da organização, Wallace Landim, cujo apelido é Chorão, afirma que a política de paridade “tem levado aos aumentos frequentes e desproporcionais do preço dos combustíveis, como o último de 10/03/2022”. Na última quinta-feira (10/3), a Petrobras anunciou aumento de 18,8% na gasolina e de 24,9% no diesel nas refinarias, além de 16,1% no valor do gás liquefeito de petróleo (GLP), e o reajuste passou a valer na sexta-feira.
Ele aponta que com a alta internacional do petróleo, a política do PPI é prejudicial para os cidadãos. “Se levarmos em consideração que a Petrobras teve um salto em seu lucro líquido de 1.400%, que corresponde a R$ 106,7 bilhões, fica muito claro quem é que lucra com isso, e não são os brasileiros.”
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