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A disputa pela Prefeitura de São Paulo gerou rumores preocupantes com a intensificação de acusações infundidas e ataques pessoais. Pablo Marçal, candidato de extrema-direita pelo PRTB, está no centro de uma polêmica ao acusar repetidamente Guilherme Boulos, do PSOL, de ser usuário de cocaína. A acusação, no entanto, baseia-se num processo judicial envolvendo um homônimo de Boulos, o empresário Guilherme Bardauil Boulos.
Em debates e publicações nas redes sociais, Marçal tem se referido a Boulos como "aspirador de pó", expressão usada para insinuar o uso de drogas. Essas afirmações, feitas sem qualquer prova concreta, geraram repercussão negativa e foram alvo de críticas por parte de apoiadores e opositores. Boulos, que nega veementemente as acusações, já entrou com uma ação judicial contra Marçal, alegando que as falsas denúncias têm prejudicado não apenas sua campanha, mas também sua família.
O processo referenciado por dados de Marçal de 2001 e envolve o empresário Guilherme Bardauil Boulos, que responde a um caso de posse de maconha. Esse processo foi extinto em 2006, mas Marçal tem usado esse fato para lançar ataques contra o candidato do PSOL. Bardauil, que também é candidato, mas vereador, admitiu que o incidente ocorreu durante sua juventude e que faz parte de seu passado, sem qualquer relação com o político Guilherme Boulos.
Apesar de prometer provas para sustentar suas alegações, Marçal não apresentou nenhuma até o momento
A situação tem sido acompanhada de perto pelo Tribunal Eleitoral, que poderá intervir caso as acusações se intensificarem e fujam ainda mais dos limites éticos e legais que devem orientar uma campanha eleitoral. Enquanto isso, os participantes auxiliam em uma campanha marcada por desinformação e ataques pessoais, num momento em que São Paulo enfrenta desafios importantes e exige um debate sério e fundamentado sobre o futuro da cidade.
Fonte: Brasil247
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