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Em um episódio chocante que evidencia a escalada da violência política no Rio de Janeiro, o candidato a vereador Italo Koster foi alvo de um atentado na tarde de 30 de setembro, na Estrada do Mato Alto, Zona Oeste da cidade. O incidente, que poderia ter resultado em tragédia, deixou o político abalado e levantou sérias questões sobre a segurança dos candidatos durante o período eleitoral.
Koster, visivelmente abalado, relatou o ocorrido em suas redes sociais: "Hoje sofri uma tentativa de homicídio. É inadmissível que a política tenha virado isso. Eu estou tentando, dia e noite, trazer projetos para melhorar nossa cidade e representar vocês, acreditando que nossa cidade melhore e se renove."
O candidato estava realizando atividades de campanha na região quando seu veículo foi atacado. "Se meu carro não fosse blindado, eu estaria morto agora, todo estraçalhado," afirmou Koster, ressaltando a gravidade do ataque e a importância crucial da blindagem do veículo para sua sobrevivência.
Imediatamente após o incidente, Koster tentou acionar as autoridades, ligando para o número de emergência 190. No entanto, a resposta que recebeu foi alarmante: foi informado de que estava em uma "área de risco" e aconselhado a não permanecer no local. "Fiquei muito nervoso. Liguei no 190, e falaram que era uma área de risco, que eu não deveria continuar lá," relatou o candidato, expressando sua frustração com a falta de suporte imediato.
Mais preocupante ainda é a revelação de que este atentado não foi um incidente isolado. Koster afirmou estar recebendo ameaças há duas semanas: "Já tem duas semanas que eu venho recebendo ameaças por telefone. Já fiz boletim de ocorrência, fui ao Ministério Público, fui ao TRE, e não consegui nada."
O candidato enfatizou que sua campanha tem sido pacífica e focada em propostas para melhorar a cidade, principalmente na área da saúde. "Eu não estou batendo em ninguém, não estou fazendo nada. Minha campanha está totalmente tranquila. Estou lutando aqui pela saúde, pelas coisas que a gente mais precisa, e nem isso estou conseguindo fazer," lamentou Koster.
A frustração do candidato com a aparente inação das autoridades é palpável. Apesar de ter buscado ajuda em várias instâncias, incluindo o registro de boletins de ocorrência e visitas ao Ministério Público e ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Koster afirma não ter recebido o suporte necessário para garantir sua segurança.
Este incidente levanta sérias questões sobre a segurança dos candidatos e a integridade do processo eleitoral no Rio de Janeiro. A violência política não apenas ameaça a vida dos candidatos, mas também compromete o livre exercício da democracia, intimidando aqueles que buscam representar suas comunidades.
O incidente serve como um alerta sombrio sobre os desafios enfrentados pela democracia brasileira em tempos de crescente polarização e violência política.
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