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O secretário-executivo do Ministério da Justiça e ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional, Ricardo Cappelli, disse que recebeu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a missão de acelerar a despolitização do órgão.
"A principal pedida do presidente foi acelerar a renovação [substituição de membros do gabinete], isso vai estar em curso na semana que vem", disse Cappelli ao jornal Folha de S. Paulo. "[Isso significa] despolitizar, quer dizer, ter um corpo mais técnico, mais profissional aqui que possa tocar o trabalho”, completou.
A reportagem destaca que “no primeiro dia à frente da pasta, Cappelli mandou ao STF (Supremo Tribunal Federal) uma relação de 10 nomes de agentes do GSI que aparecem nos vídeos da data do ataque, após determinação do ministro Alexandre de Moraes. Segundo o ministro interino, há agentes nessa lista que foram afastados e outros que não. A decisão sobre o destino deles será tomada 'apurando e individualizando conduta'".
Cappelli assumiu interinamente a chefia do GSI na quarta-feira (19), após o general da reserva Gonçalves Dias pedir demissão do cargo em função da divulgação de imagens editadas em que aparece circulando entre os extremistas que invadiram e depredaram o Palácio do Planalto nos atos terroristas do dia 8 de janeiro, em Brasília.
Apesar da presença do militar no Palácio do Planalto durante a invasão ser conhecida, as imagens em que ele aparece andando pelo terceiro andar do Planalto passou a ser utilizada pela oposição como um sinal de que o governo teria de alguma forma facilitado a entrada dos invasores, fortalecendo o pedido de abertura uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atos terroristas do 8 de janeiro.
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