CARA DE PAU: Prefeito Paes decreta estado de emergência para ganhar verba com Dengue, mas Recreio dos Bandeirantes continua abandonada mesmo após denúncias, ASSISTA

Rio de Janeiro em Alerta Máximo: Dengue Desafia a Cidade Maravilhosa Entre a Emergência e a Malandragem Carioca de Paes

No calorão do Rio, onde o sol bate forte e o samba corre nas veias, a cidade se encontra numa verdadeira "saia justa" com o aumento dos casos de dengue.

No dia 5 de fevereiro, a coisa ficou séria e o prefeito Eduardo Paes, numa jogada que mais parece "passar a bola", decretou estado de emergência. A notícia, que saiu no Diário Oficial, foi recebida com aquele olhar de "sei não" pela galera, levantando suspeitas de que o lance é mais pra "abrir o cofre" do Governo Federal do que pra dar uma geral na dengue.

A situação é de fazer qualquer um perder o rebolado. Tem crítico dizendo que o prefeito tá mais pra "marcar toca" do que pra "meter a mão na massa". Enquanto o decreto vira papo de boteco, a cidade segue no ritmo "deixa a vida me levar", com focos de dengue espalhados por aí, como se não houvesse amanhã.

Mas, oh, pára tudo! Tem mais. No coração do Recreio dos Bandeirantes, um tal de Sancler Mello botou a boca no trombone e mostrou que, ao lado do chique "Barra Bonita", tem um lixão a céu aberto que tá mais pra criadouro de mosquito do que qualquer coisa. A cena é de cair o queixo: enquanto a galera desfila no shopping, o Aedes aegypti tá fazendo a festa na Av. Henfil. É o famoso "do luxo ao lixo" em pleno Rio de Janeiro.

E aí, o que a gente faz? Bota a culpa no São Pedro? Faz promessa pra Iemanjá? Que nada! O negócio é ligar o 220 e partir pra ação. A galera do Rio é conhecida pela ginga e pela malandragem, então bora usar isso pra dar um chega pra lá na dengue. Não é só de "água de coco e sombra" que a gente vive, né?

A prefeitura, por sua vez, tá mais enrolada que novelo de lã. A galera quer ver trabalho, não só decreto. É hora de "arregaçar as mangas" e mostrar que o Rio é mais que praia bonita e pôr do sol de cinema. Afinal, como diz o ditado, "quem não chora, não mama", e o povo carioca tá aí, fazendo barulho e cobrando solução.

Enquanto isso, no meio dessa "zona", o jeito é não perder o humor. Afinal, se a vida te der limões, faça uma caipirinha e siga em frente. Mas, ó, sem água parada, tá? Porque senão, o único brinde vai ser com o mosquito da dengue, e ninguém tá afim dessa festa.

Então, Rio, bora mostrar que a gente é mais forte que qualquer mosquito. "Simbora" cuidar da cidade, porque, no fim das contas, o Rio é nosso e a dengue não pode ser a dona da festa. Vamos nessa, porque, como todo bom carioca sabe, "o show tem que continuar".

O que é estado de emergência dengue?

O decreto de emergência facilita o recebimento de recursos do governo federal e agiliza processos em ações de combate à doença. A medida também pode embasar a tomada de decisões pelos municípios afetados.

ENTENDA O CASO

A prefeitura do Rio decretou estado de emergência dia 5 de fevereiro, por causa do aumento de internações por suspeita de dengue. O decreto assinado por Eduardo Paes (PSD) foi publicado no Diário Oficial do município. Eis a íntegra (PDF – 3 MB).

Mas parece que o Prefeito só quer mais dinheiro público do Governo Federal, pois mesmo com denuncia formalizada para o Ex-Subprefeito da Barra e atual prefeito do Rio Eduardo Paes, nada fez e a Prefetura inclusive tem contribuído para o aumento da Dengue.

Sancler Mello mostrou no dia 5 de fevereiro, uma Rua ao lado do condomínio de luxo "Barra Bonita", atrás do Recreio Shooping, no coração do Recreio dos bandeirantes, na Av. Henfil um Lixão a céu aberto 24 horas há anos e na Avenida das Américas uma das mais movimentadas da cidade, perto da Grota Funda, um acinte, pois o lixão foi criado pela própria prefeitura.

Sancler ainda denuncia a "Falta de Policiamento e Iluminação" que fez o Recreio dos Bandeirantes virar o point bandidagem, nem mesmo os milicianos que tomaram conta da região deram conta de conter tantos Assaltos e assassinatos, a falta de podas das árvores contribuem para péssima iluminação das Ruas.

Os moradores do Bairro ainda sofrem com constante falta de água e dengue, este é o cenário vivido pelos moradores do Recreio dos Bandeirantes neste Carnaval, bairro de alta especulação imobiliária, onde a cada dia se aumenta o numero de liberação de construção de prédios e condomínios e nenhuma infraestrutura é melhorada, gerando queda constante de luz e falta de água, além de um engarrafamento abissal 24 horas por dia.

Outras denúcias:

Ex-Subprefeito da Barra, Sancler Mello avisa 'Se Paes não travar as construções vai colapsar a Barra', ASSISTA

Mapa da Barra da Tijuca feito por Lucio Costa para o Plano Piloto da Baixada de Jacarepaguá | Acervo Pessoal/Edmundo Musa

Sancler, Ex-Subprefeito da Barra, explica que o Plano Diretor de Lucio Costa determinava o adensamento de 750 mil moradores, que na primeira gestão de Paes foi ampliado para mais de 3 milhões de moradores e agora com a aprovação do Novo Plano Diretor pode chegar a 5 milhões.

O engenheiro Sancler Mello alerta que a criação de sub bairros e liberação de licenças tem sido implacável na gestão de Paes, e não há nenhuma preocupação com o escoamento, as redes rodoviárias são as mesmas. Que teremos o acréscimo de mais de 50 mil veículos e todos ficarão presos e intransitáveis na Barra da Tijuca e pede misericórdia para a Barra da Tijuca não seja destruída.

Leia: Previsão de mais 50 mil carros para engarrafar a Barra este ano e Patrimovel promete uma NOVA CIDADE na Barra da Tijuca

A Câmara do Rio aprovou em definitivo no apagar das luzes do final do ano passado o Projeto de Lei Complementar 44-A/2021, que trata da atualização do Plano Diretor da cidade, publicado no dia 20 de dezembro de 2023. A proposta, que estabelece as diretrizes do ordenamento e desenvolvimento urbano da cidade pelos próximos 10 anos.

Dias depois da aprovação do novo Plano Diretor, o mercado imobiliário começou uma propaganda maciça de criação de sub-bairros entorno da barra da Tijuca.

Barra da Tijuca enfrenta um verdadeiro pesadelo no trânsito

As avenidas Ayrton Senna, Abelardo Bueno, Salvador Allende e das Américas foram fortemente impactadas, registram retenções significativas diante do boom imobiliário da região e obras do BRTs que tiraram duas vias essenciais. Além disso, a Linha Amarela, no sentido Barra, também sofre com congestionamentos.

A situação ficou tão crítica que alguns moradores da região relataram que levam incríveis 2 horas para percorrer um trajeto que normalmente levavam apenas 40 minutos.

O caos no trânsito da Barra da Tijuca serve como alerta para a necessidade de investimentos em mobilidade urbana na cidade. A população clama por soluções eficazes que possam aliviar o estresse diário no tráfego.

Como a prefeitura libera mais construções de prédios na Barra sem estrutura para população?

A liberação de mais construções de prédios sem estrutura suficiente para a população é um problema que envolve diversas questões, incluindo planejamento urbano, políticas públicas, legislação de zoneamento, infraestrutura urbana, e a pressão do mercado imobiliário. Aqui estão alguns fatores que podem contribuir para essa situação:

1. Planejamento Urbano Insuficiente: Uma das principais razões é o planejamento urbano inadequado, que não acompanha o ritmo de crescimento da construção de prédios. Isso pode incluir falta de visão a longo prazo sobre o crescimento da cidade e as necessidades futuras de infraestrutura.

2. Legislação e Regulamentações: A legislação de zoneamento e as regulamentações de construção podem ser ultrapassadas, insuficientes ou não serem rigorosamente aplicadas. Em alguns casos, as leis podem permitir construções densas sem a exigência correspondente de melhorias na infraestrutura.

3. Pressão do Mercado Imobiliário: A demanda por moradia e o potencial de lucro podem pressionar para que se construam mais prédios, às vezes à custa da qualidade de vida dos residentes e da capacidade da infraestrutura existente.

4. Corrupção e Falta de Fiscalização: Em alguns casos, a corrupção e a falta de fiscalização efetiva permitem que construtores e desenvolvedores ignorem regulamentos de zoneamento e construção, levando à aprovação de projetos que não atendem às necessidades da população ou ao suporte de infraestrutura.

5. Falta de Infraestrutura: A construção de novos prédios sem a expansão correspondente da infraestrutura (como estradas, escolas, hospitais, sistemas de água e esgoto) pode sobrecarregar os serviços existentes, afetando a qualidade de vida dos residentes.

6. Interesses Conflitantes: Pode haver um conflito de interesses entre diferentes grupos, como desenvolvedores imobiliários, autoridades locais, e a comunidade. Enquanto os desenvolvedores podem se concentrar no lucro, as comunidades buscam qualidade de vida, e as autoridades precisam equilibrar essas demandas com o planejamento geral da cidade.

Plano de Lúcio Costa para a Barra da Tijuca completa 55 anos e é esquecido por Eduardo Paes e construtoras sem nenhum equilíbrio entre projeto inicial e demandas reais

Com papel branco, lápis de colorir, nanquim e desenhos precisos à mão livre, Lucio Costa, que projetara Brasília, inaugurada nove anos antes, concluía o Plano Piloto da Baixada de Jacarepaguá, publicado no Diário Oficial da Guanabara há 55 anos.

Com o decreto 42/1969, a Barra da Tijuca urbana da atualidade começava a ganhar forma, depois que o então governador Negrão de Lima conseguiu vencer a resistência do urbanista de projetar a área para onde o estado cresceria nas próximas décadas.

A evolução do bairro, que se equilibrou entre o que foi projetado e as necessidades que foram surgindo durante a expansão da cidade para o Oeste. O arquiteto Carlos Eduardo Nunes-Ferreira, especialista no tema e reitor da Universidade Veiga de Almeida. Sob sua orientação, quatro alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da instituição produziram perspectivas, como a da imagem abaixo, em que mostram como a Barra seria hoje se o plano inicial tivesse seguido à risca: espaçadas entre si, para preservar o verde, áreas com edifícios e casas reunidos em grandes blocos residenciais dariam a tônica do bairro, que seria cortado por uma série de ruas transversais, encurtando distâncias e aliviando o trânsito. 

Projeção digital da Barra, feita por alunos de Arquitetura e Urbanismo da UVA, demonstrando como ficaria a Barra

Projeção digital da Barra, feita por alunos de Arquitetura e Urbanismo da UVA, demonstrando como ficaria a Barra | Reprodução

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Ocupação fora do antigo Plano Diretor

Ele fez um projeto que tentou preservar ao máximo as características do local preservando aquilo que chamava de natureza agreste da região — explica Rizza, viúva do ex-prefeito Luiz Paulo Conde, cujo escritório conduziu diversos projetos nessa parte da cidade.

O Plano Piloto interpreta a área como centro geográfico do Rio e ponto de integração entre as zonas Sul e Oeste. Após a publicação do decreto, houve um ano de moratória. Neste período, não foi concedida qualquer licença para construção na área, que receberia novas instruções normativas e acabaria dividida em 43 subzonas. Nelas, Costa definiu os parâmetros para ocupação, como finalidade de cada área, tipo de construções e gabarito. No entanto, diferentemente de Brasília, os terrenos eram quase todos de particulares. Por isso, Costa procurou dar ampla autonomia aos arquitetos que no futuro trabalhariam no bairro.

Carlos Eduardo Nunes-Ferreira se dedicou aos estudos sobre a Barra da Tijuca no doutorado. Sua tese resultou no livro "Barra da Tijuca: o presente do futuro", publicado em 2014. Nele, o autor especifica as características do projeto e as diferenças conceituais entre Brasília e a Barra da Tijuca, vista por ele como uma espécie de prêmio de consolação para a cidade, que tinha deixado de ser a capital do país.

— Lucio Costa é um expoente do modernismo, previa a centralidade do automóvel como instrumento de libertação, algo que hoje está superado: os carros são os vilões das grandes cidades. Esta visão o fez projetar ruas largas, com várias faixas, como a Avenida das Américas. Ele também buscou preservar a natureza, com parques, distância entre os prédios e baixa ocupação do terreno em áreas edificadas — afirma.

Centro Metropolitano da Guanabara, um dos pontos previstos no Plano Lucio Costa

Centro Metropolitano da Guanabara, um dos pontos previstos no Plano Lucio Costa | Reprodução

O zoneamento de cada área criou divergências entre os proprietários que, frequentemente, não entendiam as restrições impostas: alguns ficavam inconformados com a informação de só poderem construir casas em seus terrenos, enquanto os vizinhos de cerca poderiam erguer pequenos prédios. Para dirimir conflitos e tirar dúvidas, Lucio Costa dava expediente diariamente no escritório do Grupo de Trabalho, um canteiro de obras que ficava na sede da atual Superintendência da Barra da Tijuca.

Urbanista Lucio Costa posa para foto em 1995

Urbanista Lucio Costa posa para foto em 1995 | Ana Branco/31-05-1995

Inaugurado em 1979, o Nova Ipanema foi o primeiro grande condomínio instalado no bairro após a implementação do plano. O arquiteto Edmundo Musa, ao lado do irmão Edson, foi um dos responsáveis por este e por outros projetos na região, como o Novo Leblon, e lidou diretamente com Lucio Costa e testemunhou boa parte deste processo.

— O professor acreditava que o escritório tinha que estar dentro da área do plano, e não na sede da prefeitura, para poder atender demandas e explicar os conceitos à comunidade. Ele recebia arquitetos, proprietários e bananeiros que produziam na região e iam tirar dúvidas. E, frequentemente, ia aos lugares conferir o que as pessoas iam dizer no escritório. As condições de trabalho eram bem simples naquela época. Ele chegava dirigindo um fusquinha e não tinha telefone, a comunicação era por rádio — lembra Musa.

Hugo Hamman, outro arquiteto que atuou ao lado de Lucio Costa até 1980, quando o Grupo de Trabalho já tinha se transformado na Superintendência de Desenvolvimento da Barra da Tijuca (Sudebar), conheceu bem a personalidade do urbanista e os conceitos que permearam a elaboração do plano piloto da região. Ele explica que as chamadas vias parques, contornando as lagoas, tinham o propósito de oferecer conforto e qualidade de vida aos moradores. E justifica os baixos gabaritos previstos então para a orla: o tamanho permitido para as edificações ia aumentando à medida em que se avançava em direção ao interior do bairro.

— Com 43 subzonas, a Barra não é um bairro, é uma região. As vias parques tornavam a experiência do morador mais agradável. Em vez de voltar para casa pegando uma estrada, ele ia seguindo as lagoas. Os prédios eram mais baixos na praia e iam aumentando por causa da vista. A área foi projetada como um anfiteatro: ele não queria paredões justamente para que todos pudessem ver a praia, de qualquer parte do bairro — lembra o arquiteto.

A realidade se sobrepôs ao plano. Pressões imobiliárias levaram a mudanças no gabarito em alguns pontos da região. A criatividade oferecida aos arquitetos por Lucio Costa foi aproveitada nos primeiros projetos, com plantas ousadas, mas logo a região se tornaria o que a arquitetura chama de cidade genérica, com influências e elementos presentes em diversas partes do mundo.

Plano de Lúcio Costa para Barra da Tijuca anterior construção de 80 torres

Torre H começou a ser erguida em 1969, mas obras pararam em definitivo em 1984

Na esteira do lançamento do Plano Piloto para a Barra da Tijuca e a Baixada de Jacarepaguá, elaborado pelo urbanista Lúcio Costa em 1969, nasceu o projeto de construção de 80 torres cilíndricas. Em meio aos jardins de Burle Marx, seriam construídas 71 torres residenciais de 30 andares, mais sete torres de escritórios e duas para flats, de 20 andares. Projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer para os futuros moradores, esses edifícios de até 120 metros deveriam se tornar o centro da Barra da Tijuca. As torres Charles de Gaulle, Ernest Hemingway e Abraham Lincoln, também conhecidas como Torre H, foram as três primeiras e também as últimas.

Depois, a construção, que deveria levar quatro anos, foi retomada. Ainda na década de 70, o plano das torres foi revisto e o empresário Múcio Athayde, da Desenvolvimento Engenharia, eliminou o número de edifícios previstos e rebatizou o projeto, chamando-o de Athaydeville. As obras acompanhadas em ritmo lento até 1984, quando pararam.

Enquanto as outras duas torres, mesmo atrasadas, foram entregues, a Torre H que continuava vazia, degradando-se ao longo do tempo em 2004, a torre ainda abandonada foi invadida por sem-teto que a ocuparam durante a noite. Por pressão dos moradores do entorno, acabaram removidos.

A Desenvolvimento Engenharia finalmente faliu em 2005, dando início a uma briga judicial entre os antigos compradores de apartamentos da Torre H. Uma parte — cerca de cem pessoas — criou em 2007 a Associação dos Adquirentes da Torre H. Desde então, este grupo batalha para conseguir construtoras para terminar o edifício, ao mesmo tempo em que tenta preservá-lo do desgaste sofrido por décadas de negligência. Em 2013, um leilão realizado pela Justiça deu posse da Torre H para duas construtoras, a Construtora Madel e a MIC Empreendimentos, renovando as esperanças dos adquirentes de terem seus apartamentos entregues após mais de 40 anos de espera.

A Capital 1 está botando suas fichas no Niemeyer 360° Residences, novo nome da Torre H, que terá 448 unidades. O prédio fazia parte do Plano Lúcio Costa, que previa, em 1969, a construção de 76 torres cilíndricas na Barra, projetadas por Oscar Niemeyer. Apenas três foram erguidas.

Para tocar a obra, a Capital 1 adquiriu 85% dos apartamentos em leilões da massa falida ou diretamente com os proprietários originais. Os outros 15% toparam participar da nova empreitada.

— A qualidade do projeto e da estrutura tornou nossa tarefa muito tranquila. Nos apartamentos, resgatamos o projeto da planta original de Niemeyer com cozinha americana e realizamos seu desejo de usar vidros e materiais mais nobres — conta o sócio da Capital 1 Antonio Carlos Osorio.

Barra da Tijuca.  As duas torres se destacam na paisagem do bairro ainda sem muitos prédios na foto de 1975

As duas primeiras das 80 torres redondas previstas pelo Plano Piloto da Baixada de Jacarepaguá para a Barra

As duas primeiras das 80 torres redondas previstas pelo Plano Piloto da Baixada de Jacarepaguá para a Barra | Custodio Coimbra/Agência O Globo

Barra da Tijuca ganha novos ‘bairros’ e o trânsito vai parar

Vista geral do Cidade Arte, que terá 2,5 mil apartamentos — Foto: CALPER/DIVULGAÇÃO

Barra da Tijuca ganha novos ‘bairros’ e o trânsito vai parar

Região recebe esses grandes empreendimentos

empresa Patrimovel promete + Arte + Arquitetura + Design + Urbanismo + Tecnologia, para Barra da Tijuca, vendendo milhares de apartamentos, que certamente vão gerar um caos no Trânsito da Barra da Tijuca, e, na verdade vai trazer para Barra da Tijuca + Assaltos + Stress + Poluição + Péssima qualidade de Vida + Riqueza para Empreiteiras.

A prefeitura não tem controle nenhum, para onde se olha na região é prédio subindo sem nenhuma melhora na estrutura do bairro, que cada dia está mais engarrafado e violento.  

Nas redes a imobiliária mostra um conto de fadas, mas quem leva 2 horas por dia no trânsito para chegar em casa não suporta mais a falta de controle urbano.

"O #RioDeJaneiro vai ganhar uma nova cidade 
Diferente de tudo que o carioca já viu + Arte + Arquitetura - Design + Urbanismo + Tecnologia

E tanto faz se você vai morar ou investir, mas você precisa conhecer este lançamento o quanto antes!"

Já a Sensia estreia no mercado carioca com um condomínio próximo ao Via Parque, a Calper está construindo o Cidade Arte no Centro Metropolitano, e a RJZ Cyrela tem quatro empreendimentos em uma gleba nas proximidades do campo de golfe olímpico, onde a Patrimar também desenvolve o Atlântico Golf e o Oceana Golf.

Além disso, o último terreno livre no primeiro bairro planejado da Barra, o Rio 2, está sendo ocupado por um novo condomínio, o Grand Quartier, parceria da Patrimar com a Carvalho Hosken.

Para complementar esse festival de lançamentos, como exposto acima, a Capital 1 vai devolver aos cariocas a Torre H, o arranha-céu redondo na Avenida das Américas, com 120 metros de altura, um projeto assinado por Oscar Niemeyer, cuja obra foi paralisada em 1984. O Niemeyer 360° Residences será o edifício residencial mais alto da cidade.

Resta a pergunta: tem comprador para tudo isso? A julgar pelo sucesso do Grand Quartier, há, sim.

— Apenas 48 horas após o lançamento de três torres do Grand Quartier Rio 2, em outubro, 185 apartamentos já tinham sido vendidos, um recorde que equivale a R$ 210 milhões em VGV do empreendimento. E é exatamente por causa desse resultado expressivo que vamos antecipar para 25 de novembro o lançamento da última torre, com 135 unidades — comemora o CEO da Carvalho Hosken, Carlos Felipe de Carvalho.

A construtora foi pioneira em bairros planejados na Barra: fez Rio 2, Cidade Jardim, Península e Ilha Pura e ainda tem terrenos para erguer novos bairros planejados. Um deles é o Outeiro, na região chamada de Barra Olímpica — e ainda há áreas disponíveis na Península e no Centro Metropolitano, onde a Calper está desenvolvendo o Cidade Arte, com 2,5 mil unidades.

O projeto terá como destaques o parque central de 50 mil metros quadrados de lazer, a fachada viva integrada ao paisagismo do entorno e um sistema de segurança que usa inteligência artificial para controlar entradas e saídas.

— É um bairro inteiramente novo que vamos construir em 48 meses. A área do Centro Metropolitano vai crescer muito — estima o CEO da Calper, Ricardo Ranauro.

Em outro ponto da Barra, próximo ao campo de golfe olímpico, a RJZ Cyrela tem quatro empreendimentos de alto padrão: Concept, Mudrá Full Living, Latitud Condominium Design e Orygem Acqua Home. Na gleba próxima à Avenida Rosauro Estelita, a incorporadora oferece 637 unidades, mas há espaço para novos residenciais.

—A região do campo de golfe é uma das mais valorizadas da Barra da Tijuca. Como o mercado voltou a crescer após a pandemia, mantivemos a aposta em produtos de alto padrão — diz o diretor de Incorporação da RJZ Cyrela, Carlos Bandeira de Mello.

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Fotos e Fontes: Redes Sociais, O Globo

https://www.ultimahoraonline.com.br/admin/editor/ckeditor/uploads/images/03c2420bbc0d045de3d323a8824becae.jpgPor Ralph Lichotti - Advogado e Jornalista, Foi Sócio Diretor do Jornal O Fluminense e acionista majoritário do Tribuna da Imprensa, Secretário Geral da Associação Nacional, Internacional de Imprensa - ANI, Ex-Presidente da Comissão de Sindicância e Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa - ABI - MTb 31.335/RJ

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Por Jornal da República em 06/03/2024
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