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Cartão de crédito segue como o campeão das dívidas e inadimplências
De acordo com um levantamento feito pela CNDL com o SPC Brasil, 4 em cada 10 brasileiros adultos estavam endividados em março.
Contraditoriamente, uma pesquisa feita por uma entidade de defesa do consumidor mostrou a percepção das pessoas como menos endividadas. Nathália Larghi destaca que muita gente não considera o cartão como dívida, porém ele também é citado como o principal vilão da vida financeira.
Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que segundo uma pesquisa recente da entidade 78,9% das famílias brasileiras estão com dívidas vencidas e não pagas. Isso caracteriza inadimplência. Este é o maior índice da série histórica desta pesquisa.
Entre as razões para este aumento dos calotes neste ano foi a forte e rápida subida do juro básico no Brasil, a chamada taxa SELIC que subiu muito nos últimos 2 anos, passando da faixa de 2% ao ano para 13,75% ao ano. Com isso o crédito ficou mais caro e a renda das famílias passou a valer menos, pois não acompanhou este aumento.
Além disso também a grande competição entre o mercado de crédito oportunizou que muitos consumidores, mesmo negativados, tivessem acesso a diversas instituições contraindo mais empréstimos e assim aumentando ainda mais as suas dívidas.
Inadimplência bate recorde em abril, um aumento de 8%
Rio de Janeiro é o estado mais desigual do Brasil
Com indicadores sociais se deteriorando a cada ano, o Rio de Janeiro viu disparar a diferença de renda entre ricos e pobres durante a pandemia, da 11a posição para o primeiro lugar do Brasil — dividindo a posição com o Distrito Federal, historicamente desigual com seus salários muito elevados de Brasília.
O Rio de Janeiro também é o único estado fora das regiões Nordeste e Norte que possui mais de 5% de sua população vivendo em extrema pobreza (menos de US$ 1,90 por dia), como revelou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Síntese dos Indicadores Sociais, pesquisa anual que trata de indicadores como pobreza e desigualdade
Para entender o que está por trás da degradação social no estado estampada por indicadores oficiais, a Agência Nossa procurou ouvir um dos maiores especialistas no assunto: o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social.
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