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O Grupo Casas Bahia está em destaque nos noticiários, mas não devido a alguma liquidação. O motivo são mudanças em seu capital social que provocaram uma queda de 35% nas ações em uma semana. Esse recuo nos papéis levanta questões entre investidores sobre se vale a pena apostar na reestruturação para obter lucros no futuro. Apesar de ser o mais visível, esse movimento não é recente. E a perspectiva dos especialistas para a empresa não é positiva.
No início de setembro, o grupo anunciou a mudança de seu nome e do código de negociação na Bolsa de Valores. A denominação mudou de Via para Casas Bahia, e o ticker foi alterado de VIIA3 para BHIA3. Em agosto de 2021, a empresa já havia usado a mesma estratégia. Anteriormente, era chamada de Via Varejo e se tornou simplesmente Via, enquanto o ticker mudou de VVAR3 para VIIA3. A troca de nome não impediu as quedas. Desde 2021, as ações da varejista já perderam 94% de seu valor.
Os especialistas alertam que mudanças frequentes em uma organização podem indicar incerteza em relação à estratégia. “Investir em um momento de transformação pode ser considerado uma aposta de alto risco, especialmente quando o futuro da empresa é incerto”, diz Anthonio Araujo Jr, da Smart Business. Além disso, o varejo tem enfrentado desafios nos últimos dois anos. A alta dos juros reduziu a demanda e elevou o custo do crédito. O setor opera com margens estreitas. Por isso, muitas empresas queimaram caixa e sofreram prejuízos, incluindo o Grupo Casas Bahia.
Por: ANIBRPress/forbes-money/Imagem:Arquivo
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