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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou na sexta-feira (26/8) a versão editada dos argumentos usados para pedir a operação de busca e apreensão na casa do ex-presidente Donald Trump na Flórida, no dia 8 deste mês. A divulgação ocorreu 24 horas após o Departamento de Justiça entregar os documentos à Justiça, a minutos do fim do prazo estabelecido na semana anterior pelo juiz Bruce Reinhart, que conduz o processo.
Os argumentos omitem detalhes sobre a "estratégia, direção, escopo, fontes e métodos da investigação", disse o juiz. Também foram editados para proteger testemunhas de intimidações ou vingança, alterações feitas "sob medida para servir aos interesses legítimos do governo pela integridade da investigação em curso", segundo o juiz.
Documentos se revelados podiam conter informações sigilosas
A expectativa ao redor dos documentos era grande, pois em sua forma original contem informações importantes e potencialmente reveladoras sobre os motivos que levaram o secretário de Justiça, Merrick Garland, a pedir a varredura na casa de Trump em Mar-a-Lago. Diferentemente do Brasil, nos EUA o titular da pasta tem poderes para ordenar investigações, acumulando função similar à de um procurador-geral.
O Departamento de Justiça se opunha à divulgação dos termos, alegando que isso vai atrapalhar o inquérito em curso. O pedido de divulgação analisado por Reinhart foi movido por um grupo de empresas de comunicação que defende a revelação, por considerar que é de "interesse público".
Da Editoria/Núcleo de Conteúdo ANIBRPress/Imagem: Suno
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