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Na 28ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP28) recentement realizada, a China propôs praticar multilateralismo, acelerar a transformação verde e fortalecer ações de implementação. Isso demonstra o forte compromisso da China como um grande país responsável em abordar ativamente as mudanças climáticas e liderar a governança climática global.
Nos últimos anos, a China tem promovido de forma abrangente a transformação verde do desenvolvimento social e econômico, focando na construção de um sistema de economia verde, de baixo carbono e circular. De 2012 a 2022, a China conquistou um crescimento econômico médio anual de 6,2%, com apenas 3% no crescimento do consumo de energia, enquanto o consumo de energia caiu 26% cumulativamente. O consumo da energia limpa aumentou significativamente. Até o final de 2021, a capacidade instalada de energia renovável da China ultrapassou 1 bilhão de quilowatts, com capacidades instaladas de cada das três categorias (energia hidrelétrica, eólica e solar) superando 300 milhões de quilowatts, todas ocupando o primeiro lugar mundial. A competitividade internacional dos produtos de comércio verde da China, especialmente os relacionados à tecnologia para a proteção ambiental, tem aumentado constantemente. O país passou a ser o maior exportador e importador global desses produtos, representando 17,6% do total mundial. Produtos chineses de alta tecnologia, alto valor agregado e de líderes na transição verde, como carros elétricos, produtos fotovoltaicos e baterias de lítio, tornaram-se novos pontos de crescimento nas exportações. O volume do comércio verde da China atingiu 1,16109 trilhões de dólares, transformando a China na maior economia do comércio verde global.
Ao mesmo tempo, a China sempre age como um grande país responsável e adere ao conceito de uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade, participando ativamente da governança ambiental global, insistindo na abertura ao exterior com característica de desenvolvimento verde, de baixo carbono, circular e intensificando a cooperação internacional.
Em primeiro lugar, a China apresentou a proposta da construção da comunidade de futuro compartilhado para toda a vida na Terra, e tomou decisões estratégicas importantes para atingir o pico de emissões de CO2 antes de 2030 e alcançar a neutralidade carbônica antes de 2060, impulsionando a construção conjunta da iniciativa Cinturão e Rota verde. Em segundo lugar, tem persistido em promover o intercâmbio e a cooperação internacionais no âmbito do desenvolvimento verde, especialmente na cooperação Sul-Sul, auxiliando os países em desenvolvimento na melhoria de suas capacidades de governança ambiental. Em terceiro lugar, tem fortalecido a integração e a cooperação com os outros países nas áreas de indústrias e tecnologias verdes, promovendo ativamente a inovação, transferência e conversão transfronteiriças de tecnologias verdes, e realizou extensas colaborações em tecnologias verdes. A China participa profundamente da governança global do ecossistema com ações concretas, demonstrando plenamente o compromisso sério de manter a segurança ecológica global e o papel de grande nação responsável.
A China e o Brasil compartilham amplos interesses comuns e grande margem de cooperação em temas como mudanças climáticas, proteção de biodiversidade e transição para um modelo de desenvolvimento econômico verde. Em abril deste ano, durante a visita do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva à China, os dois países emitiram a "Declaração conjunta Brasil-China sobre combate às mudanças climáticas", reconhecendo que as mudanças climáticas representam um dos maiores desafios de nosso tempo e que o enfrentamento desta crise contribui para construir um futuro compartilhado de prosperidade equitativa e comum para a humanidade. No futuro, ambos os lados podem ampliar, aprofundar e diversificar cooperação em áreas como transição para uma economia global sustentável e de baixo carbono; cidades inteligentes; infraestrutura verde; desenvolvimento de indústrias verdes; energias renováveis; mobilidade elétrica; inovação, pesquisa e desenvolvimento de tecnologias verdes; e finanças e investimentos verdes, impulsionando assim o desenvolvimento verde, de baixo carbono e de alta qualidade de ambos os países, e continuando a manter a relação sino-brasileira como um exemplo de cooperação Sul-Sul na nova era.
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