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No terceiro trimestre de 2023, o Cidade do Rio de Janeiro alcançou um marco histórico ao registrar a maior quantidade de pessoas ocupadas desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2012, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (Pnad Contínua).
Segundo a pesquisa, o número total de ocupados atingiu a marca de 3,334 milhões, abrangendo empregados formais e informais, tanto nos setores público quanto privado, trabalhadores por conta própria, empregadores e trabalhadores domésticos.
Dentre a população ocupada, observamos uma distribuição equitativa entre homens (52,3%) e mulheres (47,7%). Analisando a composição racial, 52,4% são pessoas brancas e 47,6% são pessoas negras, refletindo uma diversidade étnica na força de trabalho carioca.
O destaque vai para o nível educacional, onde 42,0% possuem Ensino Superior completo e 41,4% têm o Ensino Médio completo. Este cenário evidencia que 83,4% da população ocupada no Rio de Janeiro possui, pelo menos, o Ensino Médio completo, superando a média nacional.
O setor de serviços desponta como líder na economia carioca, representando 72,4% da população ocupada, uma taxa significativamente superior à média nacional de 52,7%. As atividades de comércio (16,3%), indústria (7,0%), e construção (4,0%) seguem na sequência.
Ao analisar o tipo de ocupação, 43,2% dos trabalhadores possuem carteira assinada, superando a média nacional de 40,3%. Os trabalhadores por conta própria correspondem a 26,5%, enquanto os sem carteira assinada totalizam 14,6%. O Rio de Janeiro apresenta uma taxa de informalidade de 35,0%, inferior à média nacional de 42,2%, indicando uma parcela significativa de trabalhadores informais na cidade.
É relevante notar que 71,7% da população ocupada do Rio contribuem para a previdência, uma taxa superior à média nacional de 64,5%. A jornada média de trabalho é de 39,5 horas por semana, superando a média brasileira de 38,4 horas.
No que diz respeito aos rendimentos, a população ocupada no Rio de Janeiro desfruta de um rendimento médio de R$ 4,8 mil por mês, sendo 62,9% superior à média nacional de R$ 2,9 mil. Isso se traduz em uma massa salarial mensal de R$ 15,9 bilhões, representando um expressivo montante anual de R$ 191,3 bilhões.
Os dados revelam não apenas um recorde em quantidade de ocupações, mas também destacam a qualidade e diversidade da força de trabalho carioca, reforçando a vitalidade econômica da região.
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