Com o avanço da Ômicron, UERJ intensifica pesquisas, vacinas e testes

Busca por testagem de COVID-19 em janeiro de 2022 mais que triplica com relação ao ano anterior

Com o avanço da Ômicron, UERJ intensifica pesquisas, vacinas e testes

Álcool em gel, swab nasal, N95, SARS-COV-2. Há pelo menos dois anos, o vocabulário dos brasileiros mudou e ainda assim há uma resistência em se acostumar com a nova dinâmica imposta pela pandemia da COVID-19. Mas em 2021, um alento: a chegada da vacina. O furor pela retomada das atividades sociais foi tão contagiante – literalmente – que uma nova variante teve o ambiente favorável para se proliferar nas festas de final de ano.

O resultado foi um início de ano com casos suspeitos em escala exponencial. Apenas no primeiro mês do ano, quase 5000 pessoas buscaram a Policlínica Piquet Carneiro, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, para a realização de testagem, fosse por RT-PCR ou por teste rápido de antígenos, o que significa um aumento de mais de 300% com relação ao ano anterior.

Os resultados acompanharam o aumento significativo da demanda. Dos exames realizados na Piquet Carneiro, no bairro de São Francisco Xavier, ou no campus Maracanã da UERJ, 30% das amostras foram reagentes ao coronavírus nas duas primeiras semanas de 2022, contra 20% no mesmo período do ano passado.

O fato revela o afrouxamento das práticas preventivas nas festas de final de ano. Apesar de não ter contido a contaminação pela nova variante ômicron, a mais transmissível entre as cepas do coronavírus até o momento, a vacina foi capaz de evitar os casos de hospitalização e letalidade, mostrando que o melhor caminho para sair da pandemia é a imunização. 

A democratização de testes também impactou positivamente no diagnóstico eficaz da doença. Além do RT-PCR, em 2022, o teste rápido de antígenos foi ofertado em maior escala na unidade, o que aumentou a precisão e agilidade dos exames, permitindo que o paciente fosse liberado com o resultado em mãos para realizar o isolamento. 

Desde o início da pandemia a UERJ vem sendo uma importante ferramenta da população fluminense no combate à Covid. Segundo Ricardo Lodi, reitor da universidade, “a UERJ imunizou mais de 85 mil pessoas contra a Covid-19, efetuou mais de 60 mil testagens e realizou mais de 5,3 mil pesquisas com voluntários.

A universidade tem contribuído efetivamente para salvar vidas, num esforço extensionista que vem mobilizando um grande número de pessoas. A UERJ muda a vida das pessoas!”, concluiu Lodi.

Desde o primeiro semestre de 2020, a Piquet Carneiro já atendeu mais de 60 mil pessoas para detectar a COVID-19 em diferentes públicos. Dentre os exames, a unidade oferece os de RT-PCR (Swab), cujas amostras são coletadas nos pólos e analisadas atualmente na FIOCRUZ, e o rápido de antígenos. Com essas iniciativas, a policlínica se tornou centro de referência de rastreamento e diagnóstico da COVID-19 e uma das lideranças no ranking de notificações na plataforma eSUS-VE no estado do Rio de Janeiro.

Por Jornal da República em 10/02/2022
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