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A pandemia causou danos irreparáveis para o Brasil, principalmente para milhares de famílias que perderam no mínimo 600 mil pessoas.
Mas para esse governo foi uma tragédia do ponto de vista gerencial porque interrompeu seu projeto de destruição completo das incipientes conquistas sociais dos governos anteriores e da transferência de renda que existia no orçamento destinado aos mais vulneráveis e que hoje está nas mãos do capital internacional. A trágica política de preços da Petrobras é o exemplo mais concreto do que vivemos.
E retomando com força o projeto de destruição e enterega da nossa soberania, eis que o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira que o governo só considera estender o auxílio emergencial se nova variante de Covid-19 surgir, ressalvando que isso não é o que está acontecendo.
Vale lembrar que o ministro mantém R$ 51 milhões nas Ilhas Virgens Britânicas, esconderijo fiscal usado para lavar dinheiro sujo e sonegar impostos enquanto isso, nada menos que 20 milhões de brasileiros passam fome.
Em participação ao vivo na TV Bloomberg, Guedes também defendeu, em inglês, que o crescimento da economia brasileira não será problema, e que o problema é a inflação.
Ao ser questionado se o governo considerava prorrogar o auxílio ligado à pandemia, Guedes respondeu que "só se uma nova variante entrar em ação".
"Se houver um aumento na doença, vamos fazer a mesma coisa que fizemos antes: aumentamos os gastos, camadas de proteção aos cidadãos mais vulneráveis", disse.
"Mas não é isso que está acontecendo. Com a vacinação em massa e retorno seguro ao trabalho, o que está acontecendo no Brasil é - verdade, a inflação está subindo - mas as políticas fiscais e monetárias estão lá e haverá crescimento no ano que vem", disse.
Lideranças da Câmara dos Deputados e governo discutiam, desde o fim de setembro, a eventual prorrogação do auxílio emergencial, segundo afirmaram à Reuters fontes com conhecimento das tratativas, que ocorrem em meio a dificuldades de o Executivo Federal encontrar uma solução orçamentária para criar o programa social substituto do Bolsa Família, o Auxílio Brasil.
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