Com todo o respeito, a torcida quer torcer ao vivo

Grupo de sócios- torcedores, devidamente imunizados, escreve e-mail para o presidente do Fluminense pedindo a liberação dos 10% de torcedores autorizados pela Conmebol e autoridades sanitárias para assistir os jogos no estádio

Com todo o respeito, a torcida quer torcer ao vivo

DA REDAÇÃO - A Conmebol já liberou, a Prefeitura também, mas a diretoria do Fluminense parece não querer a presença física nem dos 10% de torcedores já autorizados pelos organizadores da competição e autoridades sanitárias.

No dia 17 deste mês, um grupo de sócios-torcedores do Fluminense já imunizados com as vacinas contra a Covid-19, capitaneados pelo Sócio-proprietário Marcello Rocha Luna Freire, enviou e-mail endereçado à presidência do tricolor, onde pleiteavam o direito de assistir os jogos do time do coração dentro do limite de 10% da capacidade de cada setor do estádio.

Segundo um membro do grupo, o presidente do clube, Mário Bittencourt, não respondeu a solicitação. E explicou o que entende ser uma omissão da diretoria. “A Prefeitura não liberou porque o Fluminense não pediu, se pedir, libera, como fez para a final da Copa América, que também é organizada pela Conmebol”, disse indignado.

O próximo jogo do tricolor carioca vai ser contra o Cerro Porteño do Paraguai, dia 3 de agosto, no Maracanã. No jogo de ida o Fluzão ganhou de 2 a 0 e a torcida quer estar presente no Maraca para incentivar o time a passar para as quartas-de-final e encarar o Barcelona de Guayaquil do Equador.

Para endossar o que define como omissão, descrita tanto no e-mail de Luna Freire quanto na opinião de outro membro do grupo, a diretoria do arquirrival rubro-negro é citada como exemplo de zelo com sua torcida e em especial os sócios-torcedores. “O Flamengo conseguiu 25% para jogo semana passada em Brasília e isso demonstra a proatividade da diretoria do Fla em defender os interesses de seus sócios torcedores, ao contrário do desleixo da nossa”, finalizou inconformado.

O que se espera de um clube com a grandeza e classe do Fluminense, segundo esse mesmo integrante do grupo, é o mesmo cavalheirismo que o tricolor teve com o Cerro Porteño, ao aceitar o adiamento da partida em função da morte do filho do treinador do time paraguaio.

 

 

Por Jornal da República em 26/07/2021
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