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Semijoia ou bijuteria? Muitas vezes, tirando a questão do preço, as peças até podem confundir, ainda que os materiais sejam diferentes e atinjam públicos distintos. De acordo com Atila Coelho Cabral, Diretor Executivo da Jalde Semijoias, empresa atacadista que mais cresce no mercado em que atua, a principal diferença está na qualidade do material usado na fabricação. Além disso, é preciso observar o design e o preço.
“Uma bijuteria é uma peça produzida com material inferior e raramente usa materiais nobres, como ouro ou prata. Normalmente causa alergia e não possui design exclusivo. Também é uma peça mais barata”, explica.
“Já uma semijoia necessariamente tem que ser produzida com material nobre, sem níquel em sua composição, além de conter alguma resina antialérgica e pelo menos 5 milésimos de ouro (ródio ou prata). É uma peça que não se diferencia visualmente de uma jóia, mas que possui um preço mais próximo do preço da bijuteria”, diz.
O executivo explica que, na Jalde, toda semijoia é banhada a ouro em três camadas. Na primeira acontece o chamado pré banho e é usado pelo menos 1 milésimo de ouro; depois vem a folheação, com pelo menos 8 milésimos, e a terceira é a que define a cor da peça e também tem pelo menos 1 milésimo.
“A quantidade de ouro que se coloca numa semijoia depende da peça. Nós trabalhamos com pelo menos 10 milésimos de ouro, como é o caso de um brinco, enquanto uma peça masculina chega a ter 30 milésimos, senão não dura”, explica.
O executivo afirma que o ideal, para não comprar gato por lebre, é o comprador buscar referência da empresa na qual vai adquirir a semijoia. “Normalmente as empresas dão garantia contra defeitos de fabricação. A Jalde dá garantia vitalícia contra defeito de fabricação. Além disso, nós inovamos ao dar também uma garantia de um ano em relação ao banho de ouro”.
E será que é possível realizar algum teste antes de comprar a semijoia? De acordo com Cabral, até existem testes visuais de conferência de acabamento, análise dos detalhes de solda e de cravação de pedras, mas o mais importante é o cliente pesquisar sobre a credibilidade da marca, especialmente se a intenção não é apenas comprar um produto para uso, mas para revenda. “A cliente tem que ter em mente que ela está comprando um negócio, uma fonte de renda, e não somente produtos”, diz.
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