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Diante das graves denúncias de assédio moral e sexual envolvendo o presidente e o procurador-chefe do Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT), os Conselhos Regionais dos Técnicos Industriais (CRT-02, CRT-BA, CRT-ES, CRT-MG, CRT-RN, CRT-RJ, CRT-RS e CRT-SP) se manifestaram publicamente, exigindo o afastamento imediato dos acusados. A decisão é uma resposta direta às determinações do Ministério Público do Trabalho, que indicou a necessidade de ação imediata frente aos fatos expostos.
As acusações, que geraram indignação e preocupação entre os profissionais da área, foram tratadas com a devida seriedade pelos Conselhos Regionais. Em comunicado oficial divulgado nesta sexta-feira, 28 de junho de 2024, as entidades reforçaram seu compromisso com os valores de respeito e transparência. "Não aceitaremos que situações dessa natureza disseminem no Sistema CFT/CRTs," declararam os representantes dos Conselhos Regionais.
O comunicado enfatiza a importância de proteger as vítimas e garantir um ambiente de trabalho seguro e ético para todos os profissionais técnicos. "Em respeito às vítimas, aos funcionários e à sociedade, tomamos esta posição firme e necessária," afirmaram.
A postura dos Conselhos Regionais visa não apenas atender às exigências legais, mas também reafirmar a integridade e a responsabilidade das entidades que compõem o Sistema CFT/CRTs. "É imprescindível que os profissionais possam confiar em suas lideranças e que estas lideranças atuem de maneira exemplar e ética," reforçaram os dirigentes.
O afastamento dos acusados é visto como um passo crucial para a recuperação da confiança e da credibilidade do Sistema CFT/CRTs. Além disso, os Conselhos Regionais destacaram que continuarão monitorando a situação de perto e tomando as medidas necessárias para garantir que casos similares não se repitam.
Este episódio lança luz sobre a necessidade de políticas rigorosas e mecanismos eficazes de prevenção e resposta ao assédio em todas as esferas profissionais. A resposta firme dos Conselhos Regionais serve como um exemplo de que a tolerância zero para comportamentos abusivos é uma norma inegociável em qualquer organização comprometida com a ética e o bem-estar de seus membros.
Fonte: CRT-RJ
Por: Arinos Monge
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