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Diversos governadores e prefeitos de capitais, em oposição à política negacionista de Jair Bolsonaro, têm se posicionado a favor da vacinação de crianças de 5 a 11 anos, como anunciou o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e aprovou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), nas redes sociais, declarou que o seu estado irá imunizar as crianças. “Jamais seguiremos os negacionistas, independente do cargo que ocupam. Esses estão mais preocupados em promover disputas ideológicas e políticas que salvar vidas”, escreveu no Twitter nesta sexta-feira, 24.
Na quinta-feira, 23, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que disse que mortes de crianças por Covid não pedem "decisões emergenciais", pois “felizmente, o número de óbitos nessa faixa etária é baixa".
“Não há patamar aceitável de óbitos para crianças, Marcelo Queiroga! Isso é crime. Vacinas salvam crianças e adultos. Salvam até os loucos negacionistas”, declarou nas redes sociais.
O prefeito do Rio de Janeiro (RJ), Eduardo Paes (PSD), informou nesta sexta que não irá cobrar a prescrição médica para vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 como defende o Ministério da Saúde.
"Aqui não vai precisar de atestado para vacinar crianças não", escreveu Paes pelo Twitter. O prefeito citou o primeiro parágrafo do artigo 14 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que indica como "obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias".
Nas redes sociais, o deputado Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara, defendeu que Marcelo Queiroga fosse interditado. “Esse ministro assassino deveria ser interditado pelo STF. É urgente”, escreveu.
Em entrevista concedida nesta quinta-feira, 23, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a pasta autorizará a vacinação contra a Covid-19 para crianças de cinco a 11 anos, mediante prescrição médica.
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