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Rinaldo Reis Lima, corregedor nacional do CNMP, reforçou pedido de demissão de onze procuradores que integraram a força-tarefa da Operação Lava Jato do Rio de Janeiro. Os procuradores são acusados por suposta quebra de sigilo na apuração de caso envolvendo os ex-senadores Romero Jucá e Edison Lobão.
Reis Lima determinou a abertura do processo contra os procuradores da Lava Jato e solicitou, no CNMP, a demissão dos acusados. Ele rejeitou a adoção apenas uma suspensão.
“Verifiquei que não é o momento de propor a pena de suspensão, pois decorre de conversão da aplicação da pena de demissão. Em sendo procedente, referendado o PAD, aplica-se a pena de demissão, e aí com a possibilidade de o plenário converter em suspensão, por força do parágrafo 5o do artigo 240”, disse no julgamento.
Os procuradores da Lava Jato do Rio implicados no caso são: Eduardo El Hage, Fabiana Schneider, Marisa Ferrari, José Vagos, Gabriela Câmara, Sérgio Pinel, Rodrigo Silva, Stanley Silva, Felipe Leite, Renata Baptista e Tiago Martins.
O plenário do CNMP é que dará a palavra final sobre punir ou não os procuradores. A sessão foi exibida no canal do conselho no Youtube.
O conselheiro Silvio Roberto Oliveira de Amorim Junior pediu vistas do processo e prometeu entregar parecer até a próxima sessão. O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, chegou a permitir que que outros membros do CNMP antecipassem votos, mas decidiram aguardar. (Da Revista Fórum com informações do Plantão Brasil e O Antagonista)
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