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Apesar dos avanços na vacinação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) continua alertando que é irrealista pensar que a pandemia de covid-19 terminará até o fim deste ano. De acordo com o diretor de emergências sanitárias da agência, Michael Ryan, avalia que a imunização de grupos de risco ajudará a diminuir a pressão sobre hospitais, mas que o coronavírus ainda está "no controle".
"Seria prematuro e irrealista acreditar que acabaremos com o vírus até o final deste ano, mas acho que podemos acabar com as internações e mortes, acabar com a tragédia associada à pandemia", declarou Ryan em entrevista coletiva. "O principal objetivo agora é manter a transmissão do vírus tão baixa quanto possível", acrescentou.
"Se as vacinas começarem a ter impacto, não apenas nas mortes e nas internações, mas também na dinâmica de transmissão, então acho que vamos acelerar o controle da pandemia", avaliou Ryan, apontando que ainda há um "forte desafio" a ser enfrentado.
A OMS vem registrando um aumento no número de casos de covid-19 na Europa, nas Américas, no Sudeste Asiático e no Mediterrâneo Oriental. Segundo o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, esse desenvolvimento é "decepcionante, mas não surpreende".
"Parte disso se deve ao relaxamento de medidas de saúde pública, à circulação contínua de variantes e a pessoas baixando a guarda", afirmou Ghebreyesus. "As vacinas ajudarão a salvar vidas, mas se os países confiarem apenas nos imunizantes está cometendo um erro. Medidas de saúde pública básicas continuam sendo à base da resposta."
As declarações é um recado direto aos políticos relapsos, cujas administrações, cometem sucessivos erros de avaliação e de prevenção. “Ao contrário de planejar e orientar preferem ordenar ações que vão da violência a arbitrariedades, contra comerciantes e a população.
Em fevereiro de 2020, a Associação Nacional e Internacional de imprensa – ANI, alertada por autoridades sanitárias e organizações de saúde, realizou um debate na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Rio de Janeiro, cujo tema focou o combate surgimento do vírus e contou com a participação de autoridades sanitárias e púbicas. Foi consenso de que somente o isolamento e o uso de máscara e gel, poderiam ajudar na prevenção do contágio do coronavírus. Há aquela altura as vacinas estavam distantes. Embora seja uma realidade, governantes brasileiros não deram conta da necessidade de sua aquisição.
Foto: Reprodução/Internet.
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