CPI - 8 DE JANEIRO: ROBERTO MONTEIRO PINHO - As entranhas de um episódio eivado de mentiras com narrativas ardilosas e refutáveis

CPI - 8 DE JANEIRO:  ROBERTO MONTEIRO PINHO - As entranhas de um episódio eivado de mentiras com narrativas ardilosas e refutáveis

O Exército, as Forças Armadas, que por anos vinha liderando o ranking das instituições mais confiáveis da Nação, o governo Lula, cujo histórico de 14 anos de Poder, protagonizou um mar de práticas lesivas ao patrimônio nacional e de corrupção ativa, desestruturando empresas de porte e soberana, pode sucumbir a sua ambição.

Por sua vez o STF com a devida vênia, rompeu com a lei e a Carta Magna, com seus ministros dando clara e insofismável demonstração de partidarismo e militância pró governo e subserviência ao partido dos trabalhadores, bem como as siglas nanicas de esquerda, todos estão mergulhados no limbo da farsa constitucional. Revelaram a expressão máxima da covardia, com práticas desumanas, mal explicadas, engendradas dentro de um cenário obscuro e com nítida visão de montagem para desmantelar a oposição. Isso lesionou a segurança da investigação?

As manifestações que se encerraram no fatídico 8 de janeiro de 2023, acoitaram por 60 dias o país, reunindo a frente dos quartéis manifestantes pacíficos, e deixou patente para a opinião pública de que os generais melancia ficaram à margem da democracia, permitindo um cenário que ensejava a plenitude do exercício da cidadania e no mais elevado sentimento patriótico. Em outras palavras armaram uma “arapuca”, e os pacifistas, se tornaram reféns.

Parte II - Os generais acima de qualquer suspeita!

Os generais expuseram as Forças Armadas, ao seu maior delito constitucional, ao permitir, e fazer o papel de capacho dos novos mandatários da nação, com o único objetivo de estrangular e desarticular politicamente a direita que sempre as defendeu; optando por aderir à esquerda que sempre repudiaram.

A bem da verdade as Forças Armadas perderam o apoio que tinha até o evento de 8 de janeiro. Com isso a confiança da população. O método articulado, ao que tudo indica, foi gerado no ventre da esquerda que busca de todas as formas, ir mais além, perseguindo o status político. Nem mesmo o voto livre, cujo resultado das urnas foi blindado pelo STF e TSE, a aniquilação das camadas sociais, foram ao limite, para assim se tornarem os poderosos e intocáveis senhores de um sistema único e totalitário de governo.

Mergulhados no fosso comum das instituições débeis, distantes da sociedade, os subservientes prestam continência para um governo de esquerda tupiniquim, que prega o regime estalinista, (bem lembrado que assassinou na Rússia milhões de opositores). Tal cenário se extrai com toda clareza o atual holocausto de 1, 5 mil presos políticos, trancafiados a “sete chaves” em  Brasília, na mais extrema condição de proteção à saúde, tratamento digno, tal qual impõe a Convenção de Genebra.

Sem perspectivas sequer de participar do novo governo, nem mesmo nas multinacionais e empresas estratégicas a segurança nacional, os milicos, padecem, rondam o palácio do Planalto, em busca de vantagens pessoais, o que se não decepcionados, ainda padecem de sua própria insolência e traição ao esplendor da democracia.

Com poucos e quase insignificantes participações, alvo aquelas de missão de pacificação, realizadas no auspício da ONU em pequenos conflitos, o exército nada tem a s vangloriar. As FFAA em suas comunicações ao longo de décadas, nunca sequer apontaram os inimigos externos do Brasil. Sequer combateram com afinco o narcotráfico, contrabando de armas, exploração de minérios, de produtos e de mão de obra escrava que coalham ao longo de toda a nossa fronteira.

Trago aqui um capítulo, já objeto de análise anterior, que se desenvolveu com o artífice do socialismo, e a mão pueril de FHC, cooptando o subserviente Lula para fazer o papel do “pai dos pobres, tendo como baluarte o ”Foro de São Paulo, com enaltecer do modelo político da China. (...) Também não mencionam os limites que os EUA em manifestações impõem em todas as nossas defesas. Por isso sequer tocam no fato de que estamos completamente desamparados para um conflito convencional e mais desamparados ainda para um conflito moderno, que envolva ataques cibernéticos, aeroespaciais ou nucleares, conforme bem externou o deputado federal Luiz Philippe Orleans e Bragança. (PL-SP).


O fato é que as Forças Amadas, caiu em desgraça para a metade dos brasileiros e outra metade que se cala, e já inicia sinalizar, diante do ano legislativo que entrou em funcionamento, e já inicia com a CPI mista, que visa trazer escancarar e revelar pontos obscuros, trazendo à tona a verdade sobre o 8 de janeiro de 2023. Diga de passagem essa CPI muito preocupa o governo e o próprio subserviente Lula.

 Dessa forma, a opinião pública e os políticos se desenvolveram num cenário com a falsa impressão de que não temos inimigos, que tudo está bem na América do Sul e não precisamos de uma força de defesa efetiva. Recentemente, alguns membros das FFAA perceberam o erro dessa construção e passaram a se posicionar mais sobre nossos riscos reais, mas são poucos e de pouca influência para dar uma guinada nos rumos da FFAA. O resultado é que o Exército, com generais predispostos à defesa do país contra qualquer inimigo, se esvaiu

Parte III – Apurando os fatos:

No radar dos acontecimentos de 8 de janeiro, a história política do Brasil passou a contar com um dos seus mais dilacerados, entorpecidos e debilitados setores que engloba os Três Poderes – O Supremo Tribunal Federal – STF.

Pressupõe-se que a invasão da Explanada dos Ministérios e a sede do governo Federal está calibrada ao gosto de quem a encomendou. Resta agora saber, se a CPI trará à tona com clareza s reais autores do plano terrorista que mudou a face política brasileira, e paira como espectro na metade da população, ou t´praticamente, o que não ousaria confiar, diante de tantas injunções e suspeitas de manipulação eleitoral. É o que a sociedade requer saber, “doa a quem doer”

Os atos antidemocráticos de 8 de janeiro estão sendo investigados pelos seguintes crimes: atos terroristas, ameaça, perseguição, dano, incitação ao crime, incêndio majorado, associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado. Até o momento, 98 pessoas deverão responder por incitação ao crime e associação criminosa.

Constam em um inquérito do STF (Supremo Tribunal Federal), sob a responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes, cenas captadas por Câmeras do circuito interno de segurança do Senado que identificaram mais 23 suspeitos de invadir o Congresso Nacional durante os atos golpistas de 8 de janeiro. Todos escaparam antes de serem presos pela Polícia Legislativa. O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD), apresente ainda nesta semana uma nova representação à Procuradoria-Geral da República para que as 23 pessoas sejam investigadas.

Os nomes não foram divulgados, o que é de esperar, mas fatalmente, as peças que instrui o inquérito serão requeridas pela CPI.

Na segunda-feira (23/2), a Procuradoria-Geral da República (PGR), apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncias contra 54 pessoas suspeitas de terem participado dos crimes relacionados aos atos de 8 de janeiro quando foram invadidos e depredados o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e ao STF. Os denunciados estão entre os manifestantes detidos no acampamento em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. Os 54 investigados já passaram por audiência de custódia e estão presos preventivamente em Brasília.

 As denúncias são assinadas pelo coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, Carlos Frederico Santos. Essa é a terceira leva de denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF) contra participantes dos atos golpistas. Ao todo, já foram apresentadas ações penais contra 98 pessoas.

Parte IV - Existe ideologia nas Forças Armada?

Os exércitos modernos, permanentes e profissionais é a mesma que criou os pilares do Estado moderno, das constituições e dos direitos fundamentais. No entanto, a ideologia marxista e suas variantes do século XX criaram outras ideias para destruir justamente esses pilares. Todas as vertentes marxistas são armas contra as nações, suas constituições, seus cidadãos e suas forças de defesa, seja pela subversão interna da luta de classes, seja pela subversão externa das pautas globais. Infelizmente muitos membros das Forças Armadas foram influenciados por essas vertentes marxistas e não percebem as incoerências. (Texto extraído do discurso do deputado federal Luiz Philippe Orleans e Bragança. (PL-SP).

A exemplo do executivo, judiciário as FFAA são uma máquina inchada ineficaz que drena recursos públicos para benefícios da classe militar em vez de representar uma forca efetiva de Defesa Nacional. Outras Nações mantém um mínimo suficiente de poder efetivo militar, e quando necessário contratam ou convocam cidadão para engajamento, esse é um dos exemplos que estamos vivenciando na Guerra Rússia – Ucrânia.

No Poder executivo além do nepotismo, atravessamos um sem fronteiras, das traumáticas situações que envolvem agentes públicos, como ocorreu ano curso do combate à epidemia da Covid, onde o próprio STF, numa canetada, entregou para os Estados e Municípios, bilhões destinados a Saúde, por onde escoou grande parte desse dinheiro, tecendo uma teia de negociatas, corrupção e desvio de remédios e equipamentos, superfaturamento, e sem que fosse necessário a prestação de contas. Ou seja: o STF colocou a “raposa dentro do galinheiro”. O ministro responsável pela insana decisão, foi Ricardo Lewandowski.


Longe de ser considerado crime terrorista conforme alardearam militantes da esquerda, os envolvidos não serão enquadrados em crimes de terrorismo, já que a lei brasileira enquadra apenas xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião como motivação.  

“Em política, os aliados de hoje são os inimigos de amanhã – Maquiavel”

Roberto Monteiro Pinho - jornalista, escritor, ambientalista, influencer, CEO em jornalismo Investigativo e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI. Escreve para Portais, sites e blog de notícias nacionais e internacionais. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit, Topbooks), em revisão os livros “Os inimigos do Poder” e “Manual da Emancipação”.

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."

 

Por Roberto Monteiro Pinho em 03/03/2023
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