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A Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 através do seu presidente Omar Aziz (PSD-AM), confirmou que os senadores votarão, nesta quarta (26/5) o convite a nove governadores e 12 prefeitos. A estratégia do grupo majoritário é fazer com que, governistas venham perder um argumento importante na narrativa de proteção ao governo federal. De acordo com senadores para garantir a agilidade da CPI, serão chamados apenas chefes de Executivo estaduais e municipais, citados em investigações da Polícia Federal.
Entre os estados listados estão Amazonas, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rondônia. Além disso, há uma lista de requerimentos governistas ainda não apreciados que também trazem uma série de governadores, vices e secretários.
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Os documentos datam de 28 de abril e reúnem Wilson Lima, do Amazonas; Rui Costa, da Bahia; Hélder Barbalho, do Pará; João Doria, de São Paulo; Wellington Dias, do Piauí (na condição de representante do Fórum dos Governadores); e o vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho. Porém, nem todos os citados são investigados pela Polícia Federal.
Pazuello poderá sofrer constrangimento
O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), ‘aconselhou’ na terça (25) o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello a obter um novo habeas corpus para o próximo depoimento que irá prestar ao colegiado. A declaração de Aziz soa como intimidação o que macula o trabalho da CPI que tem como dever regimental, conduzir os depoimentos de forma serena e sem constrangimento.
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Para Aziz, as “mentiras” que “estão aparecendo” após a primeira oitiva do ex-ministro, durante dois dias na semana passada, e as atitudes de Pazuello, como a presença, sem máscara, no ato de domingo (23), ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), desmoralizaram a CPI.
Governadores
O presidente da CPI da Covid negou que a comissão evite ouvir governadores sobre possíveis erros de gestão da pandemia e disse que o colegiado segue uma agenda definida previamente. A cronologia, de acordo com Aziz, previa o depoimento de ministros, de envolvidos na gestão federal da saúde e representantes de empresas de vacinas.
Da Redação/Pleno News/Senado/Imagens: Agência Senado
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