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Muito se discute a nível nacional e internacional sobre a segurança financeira das questões que envolvem contas correntes, aplicações, e os inúmeros dispositivos oferecidos pela rede bancária, sendo necessário a instalação de aplicativos, que constantemente estão sendo invadidos e causando prejuízos.
Estudo recente da Nord Security revela que aproximadamente 71% dos brasileiros já se tornaram vítimas de pelo menos um golpe online. Segundo o relatório, as fraudes mais comuns estão ligadas a finanças e informações bancárias. Os crimes virtuais de maior risco, segundo 75% e 74% dos brasileiros, envolvem pagamentos via Pix e fraudes com cartões bancários, respectivamente.
No caso, a maioria das vítimas de algum tipo de ameaça virtual, 69% deles foram capazes de identificar todas as ameaças apresentadas durante a pesquisa. No entanto, 26% dos entrevistados admitiram que seus dispositivos foram infectados por vírus, malware ou spyware no último ano.
No início do ano os bancos anunciaram investimentos na segurança
Os bancos brasileiros prometeram investir R$ 45,1 bilhões em tecnologia neste ano, segundo dados da pesquisa Febraban de tecnologia bancária, realizada pela consultoria Deloitte. Com uma carteira de 8 em cada 10 brasileiros bancarizados, as 16 maiores instituições do país estão de olho no cenário global para replicar no ambiente interno.
De acordo com o estudo, o total de repasses previsto para este ano representa uma alta de 29% em relação ao acumulado do ano passado, quando foram destinados R$ 34,9 bilhões para a tecnologia. A maior parte daqueles recursos foi destinada às despesas com serviços de TI, um gasto que deve se repetir neste ano, de acordo com o levantamento
O jornalista investigativo e presidente da Associação Nacional e internacional de Imprensa – ANI, Roberto Monteiro Pinho, explica: “Esse tema vem sendo discutido no âmbito da nossa Comissão de Defesa do Consumidor. Nossa posição é a de apontar as brechas existentes na segurança do cliente bancário e das instituições de crédito, bem como das operadoras de compras online, devem ter como princípio, a contratação de pessoas, cuja histórico, esteja dentro do padrão necessário a segurança das operações das instituições” – conclui.
"Hoje, também notamos que muitas vezes os criminosos utilizam dos próprios vazamentos de dados para aplicar golpes. Eles captam informações das pessoas e fazem 'iscas' aos usuários cada vez mais convincentes, com dados pessoais da vítima nesses e-mails, SMSs e mensagens que faz com que até quem tem bom conhecimento em internet acredite", afirmou.
Para o dirigente, existem outros golpes, que estão acontecendo a cada instante, as pessoas são surpreendidas, pelo dano causado, e também por estarem refém de uma enorme onda de golpistas, que vão do mais sofisticados aos menos criativos.
- Vivemos um boom eletrônico, a internet dita os passos das pessoas e a preocupação é latente, e deve preceder de maiores cuidados, mesmo os mais comuns para inibir as ações dos golpistas, destacou o dirigente.
Bancos digitais
Os bancos digitais são uma opção segura e inovadora no cenário financeiro atual. Com o crescimento exponencial no Brasil, essas instituições têm conquistado a confiança de muitos clientes. Prova disso, são os 20 milhões de correntistas registrados nessa modalidade bancária, segundo o Banco Central. Outro dado levantado pelo Instituto Locomotiva, aponta que 56% dos trabalhadores brasileiros são correntistas de bancos digitais.
Facilidades, como a abertura de conta, movimentação sem precisar ir à agência e resolução por aplicativos, fazem com que essa opção seja, cada vez mais, popular e a escolha de muitos brasileiros. Além disso, a segurança é uma prioridade para os bancos digitais, que utilizam tecnologias avançadas de criptografia e sistemas de prevenção de fraudes
Como agem as quadrilhas do Pix?
As quadrilhas que operam golpes através do Pix são bastante sofisticadas e adaptáveis, adotando várias estratégias para enganar as vítimas. Uma das mais comuns é a manipulação social, onde o fraudador se passa por um representante de instituição financeira e solicita um Pix sob a alegação de validar a conta do usuário.
Outra tática comum é o phishing, onde o fraudador envia um link malicioso. Ou, ainda, o golpe da clonagem do WhatsApp. Estes são apenas alguns exemplos de como essas quadrilhas operam. Eles são especialistas em aproveitar vulnerabilidades, sejam elas tecnológicas ou humanas, para aplicar seus golpes. É importante ficar sempre atento a qualquer atividade suspeita, comunicação não solicitada relacionada ao Pix ou à sua conta bancária.
Como não cair em golpes
Com o objetivo de ajudar a não cair em golpes, a BBC News Brasil preparou uma lista de atitudes que podem diminuir as chances de você ser vítima dos criminosos:
Por: Núcleo de Conteúdo ANIBRPress/Imagem: Arquivo
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