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Os termos são importados e ambos se referem a cidades que se utilizam de tecnologias para facilitar a vida das pessoas, para expandir a comunicação e eficiência de serviços públicos, e ainda incrementar ações voltadas para questões ambientais e outras tais como energia limpa, eficiência energética e internet para todos.
As cidades para se tornarem “mais inteligentes” exigem participação e colaboração das pessoas e de todos os tipos de empresas.
Existem ferramentas facilitadoras deste processo. Podemos citar uma delas: https://www.colab.re/
Quais os pré-requisitos para se obter das cidades um estágio desejável de participação?
A resposta: são experiências e práticas, as quais devem iniciar desde a infância a partir das escolas, de modo que capacitem as pessoas para perceberem a importância de serem atuantes nas vidas das famílias e das comunidades, deste modo vão aprender a captar problemas e definir alternativas de soluções através do pensamento crítico e democrático.
Todos os cidadãos esperam dos gestores de suas cidades a facilidade de acesso aos serviços públicos e soluções de suas questões básicas de bem-estar, tais como: Educação, saneamento, saúde, mobilidade, transporte dentre outras exigências.
Como viabilizar o acesso para toda população destes serviços? Aqui entra a relevância de se compreender o conceito de SMART e sua relação com os planejamentos das cidades.
Afinal o que é SMART?
SMART é a sigla em inglês de “Específico, Mensurável, Alcançável, Relevante e Temporal”. É uma metodologia amplamente utilizada para ajudar as pessoas e empresas a definir e alcançar seus objetivos de maneira clara e eficiente, pois permite transformar as ideias em objetivos realistas e práticos.
Assim sendo, as metas SMART contribuem para a escolha de pequenos objetivos. Isso porque ela ajuda a definir expectativas, indicadores e ações para maximizar as chances de alcançar o objetivo proposto.
Para seguirmos este raciocínio precisamos saber que cada cidade tem seu Plano Diretor Municipal, o qual precisa contemplar toda população e cada cidade precisa compreender suas características, potenciais e vocações para pensarem em conjunto como construir políticas públicas que integre todas as necessidades e que facilitem o desenvolvimento de estratégias de solução viáveis.
A aplicação dos modelos de ampliar a inteligência das cidades influencia a educação, cultura, arquitetura, a ocupação dos espaços, as tecnologias de cultivos, a comunicação e tantas outras áreas.
Para complementar as transformações sociais, rurais e urbanas podemos fazer uso da Inteligência Artificial, a qual já está sendo aplicada na Educação, área de segurança, na Medicina, na Cultura, Economia Criativa e em tantas outras áreas.
Há cidades brasileiras que se destacam pelo seu desenvolvimento por alcançarem planejamentos que priorizem sua mobilidade como um dos pontos de partida para prosperar seu nível de inteligência.
Em Curitiba, por exemplo, nenhum empreendimento pode ser aprovado sem que antes seja analisado e diagnosticado pela equipe técnica do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba( IPPUC) o qual norteia os planos diretores da cidade.
A implantação da inteligência nas cidades passa pelas questões de infraestrutura, cibernética, segurança e em especial da participação ativa de todas as lideranças de ONG, associações de moradores, religiosas, empresariais, políticas e acadêmicas.
A Organização das Nações Unidas estabeleceu os 17 objetivos de Desenvolvimento sustentavel e vamos precisar calcular o quanto de água potável, alimentos e energia serão necessários para incluirmos a população que vive em extrema pobreza nas cidades.
As cidades estão compreendendo o tamanho do desafio?
Utilizar a inteligência tem o papel fundamental de transformar a vida das pessoas!
A situação climática está desafiando lideranças do mundo todo!
Como praticar o método SMART e preservar as riquezas naturais respeitando o direito das gerações futuras?
Nosso papel é conhecer o máximo de possibilidades e conectar todas as ferramentas que viabilizem a democratização de tecnologias, em especial para classes menos favorecidas que exigem atenção da Educação e Cultura para minimizar as desigualdades.
No Rio de Janeiro estamos assistindo uma verdadeira revolução nas questões da água e do saneamento. São políticas públicas estratégias no atual governo, as quais já estão fazendo toda diferença para milhares de pessoas e em especial na vida marinha.
Participando de grandes eventos de teoria e inovação tais como : Rio Innovation Week, Expo Smart City, Summit, missões de pesquisas nacionais e internacionais, encontramos empresas que estão realizando verdadeiras revoluções nas cidades!
Dentre as missões internacionais destaco Israel como o destino ideal para quem deseja buscar parcerias e inspirações.
As Câmaras de Comércio de Israel desenvolvem vários roteiros para conectar startups e setores acadêmicos especializados no tema entre Brasil/ Israel.
As parcerias públicas privadas são incentivadas no estado do Rio de Janeiro e em várias outras cidades brasileiras.
Um dos dados mais significativos que nos demonstram que as políticas públicas estão fazendo a diferença é o indicador de novos empregos, estamos em segundo lugar no ranking nacional.
Os gestares que estão aplicando o planejamento sistêmico, priorizando ações participativas e priorizando o pilar da sustentabilidade e utilizando a Biomimética como instrumento de inspiração e de práticas na solução de problemas urbanos estão colendos frutos! Um deles é o prêmio recebido por Niterói.
A cidade de Niterói recebeu uma premiação no LATAM Smart City Awards 2022, na categoria “Prêmio Desenvolvimento Urbano Sustentável e de Mobilidade”, concorrendo com 97 cidades!
Para concluir não poderia deixar de comentar sobre a obra Smart Cities, Cidades Inteligentes nas Dimensões: Planejamento, Governança, Mobilidade, Educação e Saúde dos amigos: André Luís Azevedo Guedes, Carlos Alberto Pereira Soares e Martius Vicente Rodriguez Y Rodriguez de 2021, a qual funciona como meu guia em assuntos gerais de Smart Cities.
Todos e todas somos responsáveis pelo nosso presente e futuro!
O engajamento e participação faz toda diferença no bem-estar de cada edifício, bairros, cidades, pais e mundo!
Por Silvia Blumberg
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