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O ano mal iniciou e o estado sofreu terríveis consequências com as fortes chuvas que vitimaram pessoas e causaram danos materiais incalculáveis.
Sabemos que a crise climática está mudando as temperaturas e as intensidades de calor, frio, chuvas, além de alterar o nosso ecossistema como um todo.
Em pesquisas e artigos já é consenso que as piores consequências dos danos relacionados ao clima serão sentidas pelas pessoas mais pobres.
“A crise climática é uma questão relacionada à desigualdade, tanto nos impactos como em sua causa. Como foi apontado anteriormente, é perceptível que os países que mais poluem, são também os mais ricos. Dessa maneira, é possível inferir que a pegada de carbono está fortemente correlacionada com a renda e o consumo.”
Fonte: Instituto Ar
Os países mais ricos são 175 vezes mais poluidores do que os pobres!
Desde a primeira discussão em Estocolmo sobre problemas climáticos em 1972, a qual reuniu 113 países e inúmeras organizações nacionais e internacionais para criarem alternativas de cuidar da questão de consumo e ambiente, os problemas climáticos só se acentuam!
De lá para cá aconteceram inúmeros encontros, acordos e cá para nós muita politicagem envolvendo países desenvolvidos e não desenvolvidos!
Quem paga ou pagará a conta do esgotamento de recursos naturais não renováveis?
Como iremos viabilizar a vida das próximas gerações?
Como um barco que tem uma perfuração em seu casco e ameaça todos os passageiros de morte, o problema clima tem realidade idêntica: se faltar recursos essenciais a nossa sobrevivência, todos e todas nós morreremos!
Retornando as últimas enchentes e suas consequências devemos nos perguntar: quem são os responsáveis? O que um cidadão pobre comum deve fazer para proteger sua vida, de seus familiares, seus bens e sua sobrevivência?
A ocupação urbana desordenada é um grande problema para as cidades e pouco ou nada se faz para minimizar a situação. Como, por exemplo:
O impacto da redistribuição populacional e ou construção de moradias dignas com todas as infraestruturas necessárias para responder às necessidades de acessibilidade, além de serviços básicos como saneamento, água potável, educação compatível com as necessidades das áreas locais e tudo necessário para o desenvolvimento social e econômico.
Situações acima que exigem alta capacidade de planejamento e investimentos de políticas públicas e apoio de empresas privadas que possam contribuir com os programas e projetos.
Um simples tijolo que cai durante uma obra, pode causar danos imensuráveis se entupir um bueiro durante uma chuva.
A paisagem de uma rua ou bairro que tenha sofrido enchentes são montes de entulhos, dentre estes entulhos há muitos materiais de embalagens de produtos consumidos no dia a dia e ainda resíduos sólidos gerados pelas indústrias, shoppings, lojas… todo o universo que cerca a localidade.
Você já observou os bueiros de sua vizinhança hoje?
Existem muitas responsabilidades nas questões de enchentes, desde as falhas das políticas públicas nas áreas de obras e serviços estruturais como limpezas de rios, ocupação humana em suas margens de forma desordenada; descarte de resíduos sólidos nos rios e em locais inadequados, dentre outras.
No resumo, a responsabilidade é coletiva!
Para intervir nestas situações é fundamental que diversas secretarias em todas as esferas (federal, estadual e municipal) integrem seus serviços, utilizem tecnologias adequadas e mapeiem todas as parcerias que possam atuar na prevenção do fenômeno.
A Educação tem papel prioritário! Através das escolas crianças, jovens e suas famílias podem aprender sobre consumo sustentável e descartes adequados.
Destaquem-se produtos como água e modelos de sua captação das chuvas, energia que pode ser captado de forma limpa, bem como ter acesso a serviços de inovação e modelos de cooperativas que viabilizam mais oportunidades.
As empresas que coletam os resíduos deveriam ter a obrigação de coletar materiais descartados de todas as famílias, em especial daqueles que vivem em favelas, bem como em local de difícil acesso.
Há inúmeras inovações que tratam dos problemas de descartes!
Incompreensível o país ainda não ter adotado mudanças obrigatórias na separação de resíduos, nos descartes e na coleta pública e quando há legislação para tais fins falta fiscalização para garantir a execução das propostas.
A responsabilidade de preservar o ambiente através da Educação Ambiental e da criação de meios ágeis e eficazes com o descarte reverso deve ser compartilhada entre áreas públicas e privadas.
A responsabilidade de viver e preservar os locais onde moramos e/ou trabalhamos é de todos e todas!
O cidadão quando fuma e joga sua guimba na rua ele deve ser orientado pelos transtornos que sua falta de cuidado pode causar tragédia para ele mesmo e para toda comunidade.
As empresas de mídias, seja rádio, TV, mídias sociais, poderiam se reunir para adotar campanhas coletivas e colaborativas de informações que funcionem como prevenção de enchentes em conjunto com os governos, industrias, empresas, escolas, universidades, metrô, hospitais que potencializem as ações em benefício do ambiente e que instrua os cidadãos e cidadãs sobre seus direitos e deveres na área de proteção ambiental.
O maior desafio é impulsionar a comunicação entre diversas lideranças políticas, em especial em ano eleitoral.
No dia 3 de fevereiro vai acontecer o projeto de limpeza das praias das zonas sul e oeste da cidade do Rio de Janeiro com apoio de diversas empresas liderado pela Clean Up of the World. Participem!
Mais informações?
https://www.instagram.com/instituto_clima?igsh=aWlnYzRuOHNidGQ1
Os oceanos estão pedindo socorro! Todo o lixo que se joga nos rios vai ter como destino final o mar!
Prevenir as enchentes é dever de todos e todas nós!
@silviablumbergcultrj
@silviablumberg
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