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Nestes tempos de tragédias climáticas ficam claras e evidentes o tamanho do desafio que temos para criar alternativas que minimizem os impactos que estão comprometendo a existência humana no planeta.
O que causa estranheza é a quantidade de pessoas que ainda não compreendeu os riscos e os danos que a população como um todo corre caso nada se faça para mudar nosso comportamento e toda cultura e educação ambiental.
Estive em Santarém, no Pará, convidada pelo SEBRAE, pela Associação Comercial dos Tapajós e por produtores culturais para apresentar uma palestra/ experiência que conecta minha experiência com inovação, tecnologia e sustentabilidade na área das artes e do artesanato.
Há grande esforço de empreendedores e técnicos locais para impulsionar o turismo e todas as cadeias de produção da área, mas, há a expectativa de investimentos que deverão pavimentar o desenvolvimento dos centros de inovação que ainda não está disponível.
O país nunca precisou tanto de políticas públicas voltadas para incremento de novos negócios, seja na indústria, no comércio, nos serviços e até na área de trabalhos manuais orientados pela sustentabilidade e tecnologias.
A cultura do brasileiro batalhador e empreendedor não é a questão das bolsas assistencialistas e populistas que mantém os brasileiros reféns de uma ajuda de subsistência enquanto sobram problemas de infraestrutura da população incluindo saneamento e vagas de emprego que não encontram profissionais capacitados para preenchê-los.
Há um Brasil com abundância de águas, em especial no norte do país, onde encontramos inúmeras pessoas físicas e jurídicas especializadas em especulações exploratórias sem contrapartidas para as populações locais.
Há total carência nas áreas de educação voltadas para inovação, negócios inteligentes e ainda infraestruturas em todas as áreas como internet, energia limpa e facilidades de investimentos que viabilizem a autonomia daqueles (as) que se interessam prosperar e desenvolver seus territórios.
No mês de abril aconteceu o Dia Internacional da Criatividade e tive a honra de participar de uma série de atividades em Santarém / Pará.
Emocionante todo o esforço que à Associação Comercial dos Tapajós empenhou para apoiar atividades de inovação e empreendedorismo ativando ecossistemas de tecnologias além de integrar e conectar profissionais de diferentes áreas e informações de diferentes regiões do país, que façam a diferença na população local, ampliando oportunidades de inclusão e renda em Santarém.
Testemunhei a luta e o esforço de parte de nossa sociedade amazônica empenhada a dar de si para pensar no progresso e na sustentabilidade das novas gerações.
Há urgência para se aplicar todas as ferramentas que canalizem a capacidade criativa de nossa população e que desenvolvam os pilares da Economia Criativa.
Há muita inteligência e paixão em todas as partes do país e concomitantemente se vislumbra todas as sombras e desafios que enfrentamos para facilitar a vida dos brasileiros.
O país é campeão em diversidade não somente em sua gente, como também em suas tradições, recursos e necessidades.
Há urgência em se criar Educação Ambiental em massa fundamentada em políticas públicas apoiadas por empresas públicas e privadas que respeitem cada território de acordo com suas culturas e potencialidades.
Não há mais tempo para órgãos legislativos e executivos atuarem de formas fragmentadas.
É tempo de conexões e convergências se desejarmos aplicar mudanças necessárias.
O ecossistema da “Economia Azul e Verde” abrangem águas doces, salgadas, agriculturas e inúmeros negócios que se desenvolvem com estes recursos naturais de modo sustentável, além de integrar ecossistemas incluindo: governo federal, câmaras, senado, assembleias legislativas, governos, prefeituras, escolas, associações, prefeituras, portos, usinas de energia, pescadores, restaurantes, pontos de cultura, startups, universidades para atuarem em conjunto e desenvolverem boas práticas que verdadeiramente façam a diferença para os anseios da população.
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