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Entre o Rio de Janeiro e cidades israelenses há uma distância de mais de 10000 km. Mas, parece que Sderot e Gaza é aqui!
No momento o assunto no mundo inteiro é o atentado terrorista do Hamas contra israelenses num dia santo para os judeus, e os terrores praticados: desde a chacina de quase 250 jovens de inúmeras nacionalidades numa festa nas proximidades de Gaza, assassinatos e decapitação de 40 bebês, sequestro de aproximadamente 200 pessoas: desde bebês, mulheres e até idosos chegando a 1300 pessoas assassinadas, deste total uma quantidade considerável de civis.
Queimaram pessoas vivas e estupraram crianças e mulheres.
O mundo civilizado e desenvolvido que tem o pilar da coexistência como base de seu relacionamento considerou as ações como terrorismo, porém algumas lideranças e organizações mundiais não consideraram estas práticas monstruosas como terror.
Sou neta de judeus refugiados da Polônia e cresci somando os mortos da família durante o holocausto e ainda procurando pelo mundo os sobreviventes. Há poucos meses encontrei primos de minha mãe em Toronto, tal a dificuldade de reencontrar! Em 2006 perdemos uma prima e seu marido em atentado terrorista em Israel, ela brasileira (Helena Halevy Z”L”) ele marroquino.
Nestes últimos dias as discussões estão mais acaloradas, após Israel declarar estado guerra para o Hamas como reação da invasão do grupo e os assassinatos e ainda para recuperar os cidadãos sequestrados pelos terroristas.
O maior desafio israelense é invadir Gaza para exterminar o Hamas, local densamente povoado com terroristas infiltrados em escolas, hospitais e em túneis subterrâneos, sem causar vítimas civis.
A População é colocada como escudo humano para o proteger os terroristas.
Israel tem o direito de se defender?
Refletindo sob o ângulo cultural achei interessante trazer para nossa reflexão os hinos de nossa independência, o hino de Israel e os estatutos do Hamas.
Trecho do hino de Israel: “A Esperança “
Enquanto dentro do coração
Uma alma judaica ainda pulsa
E para as extremidades do oriente
Um olhar a Sião se dirige
Ainda não se perdeu nossa esperança
A esperança de dois mil anos
De ser um povo livre em nossa terra
A terra de Sião e Jerusalém
De ser um povo livre em nossa terra
A terra de Sião e Jerusalém
No Hino da Independência do Brasil:
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil
Para o Brasil ou somos livres ou morremos.
Israel canta sobre a Esperança. Uma nação que vive para educação, inovação, tecnologia. Do deserto árido nasceram campos de flores, de alimentos e tecnologias que retiram o sal da água do mar, a água potável do ar dentre outras, de extrema importância para a sobrevivência humana.
A ocupação territorial dos judeus em Israel datam de 3000 anos atrás!
Os judeus tem o direito de ter seu país decretado pela ONU e reconhecido por inúmeros países. No entanto o grupo terrorista do Hamas deseja criar seu Império Islâmico e varrer Israel do mapa!
Estatuto do Hamas
O Hamas (Movimento de Resistência Islâmica), se define como um movimento palestino “distinto”, que adota o islã como modo de vida e se dedica a “levantar a bandeira de Alá sobre cada centímetro da Palestina”.
O grupo extremista defende a retomada total da Palestina –o que inclui Israel e Jerusalém– e a criação de um império islâmico. Além disso, a organização não está disposta a ceder nenhuma parte do território palestino nem aceitar as “soluções pacíficas” propostas por órgãos internacionais....
“Não há solução para o problema palestino a não ser pela jihad (guerra santa). Iniciativas de paz, propostas e conferências internacionais são perda de tempo e uma farsa”, diz um trecho do texto.
O grupo também acredita que a guerra pela libertação da Palestina é uma obrigação de todo muçulmano e que o território sagrado é um “legado hereditário” de seu povo.
O estatuto do Hamas foi escrito em agosto de 1988 e é baseado numa interpretação do alcorão –livro sagrado islâmico– no qual os muçulmanos creem possuir a palavra de Deus revelada ao profeta Maomé. A tradução do documento foi feita pela Organização Sionista do Brasil.
Em resumo a morte de judeus e o fim de Israel são prioridades do grupo terrorista e de seus cúmplices e apoiadores.
Fonte: Poder 360
Em síntese precisamos refletir que mundo desejamos para nós e para futuras gerações.
Desejamos um mundo com regras, respeito a diversidade, culturas, com leis e tratativas diplomáticas internacionais ou um mundo sem lei com invasões bárbaras e com total concentração de recursos para armamentos e instrumentos de guerra?
A diferença cultural dos grupos é muita clara: do lado de Israel a prioridade é a vida, desenvolvimento, colaboração com o mundo global, diversidade, respeito as decisões individuais do lado israelense e do lado do Hamas vale tudo do que é considerado crimes de guerra para implantarem suas crenças e seus valores.
Assim como a COVID, a pandemia cultural parece distante, mas ela pode chegar aqui em breve! As discussões e debates já contaminaram muitas pessoas e grupos.
No meio desta guerra cultural e territorial estão os civis! Como preservar suas vidas nesta luta que parece estar só começando e já ceifaram 4000 vidas até o dia 16/10/2023 quando conclui o artigo.
E acaba de acontecer um ataque terrorista em Bruxelas! Ataque terrorista já contatado pelas testemunhas.
Será que vamos validar o passaporte para o terror? Ou vamos acordar para o perigo eminente do mundo civilizado.
O presente e futuro do mundo está em nossas mãos!