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Ex-ministro poderá ter seus direitos políticos devolvidos pelo STF e há planos para que ele se candidate a deputado federal nas próximas eleições
José Dirceu (Foto: Lula Marques)
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT) busca seu retorno à ativa na cena política brasileira. Com planos de participar de campanhas municipais estratégicas para o PT, Dirceu destaca a necessidade de uma reflexão profunda sobre o papel da agremiação diante da atual ascensão da "força da direita". A movimentação em prol da reabilitação política de Dirceu conta com o respaldo do presidente Lula (PT), segundo o Estado de S. Paulo.
O ex-ministro, que está inelegível, apresentou uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de sua defesa, liderada pelo advogado Roberto Podval, buscando a anulação de todas as condenações na operação Lava Jato. O ministro Gilmar Mendes é responsável pelo caso, e a defesa argumenta pela extensão dos benefícios concedidos a Lula após revelações na Operação Spoofing. Diante do desgaste crescente da Lava Jato e confiante em uma possível vitória jurídica, Dirceu vislumbra a possibilidade de concorrer nas eleições de 2026, inclusive com a ideia de retornar à Câmara dos Deputados.
O deputado estadual Emídio de Souza (PT-SP), pré-candidato à Prefeitura de Osasco, expressou seu entusiasmo pela volta de José Dirceu, destacando que o ex-ministro poderia contribuir significativamente para o projeto político do país, mencionando já a organização de um debate em Osasco.
José Dirceu, por sua vez, manifesta sua intenção de ajudar o governo e o PT nos bastidores, participando da campanha como cidadão e militante nas cidades prioritárias definidas pelo diretório regional do partido. Na prática, ele já tem desempenhado papel na construção de alianças, como no caso da conversa com Marta Suplicy antes de ela aceitar o convite de Lula para retornar ao PT e ser vice de Guilherme Boulos (Psol) na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Dirceu considera a conquista de São Paulo como crucial na luta contra o fortalecimento do Centrão e do bolsonarismo. Além de pregar um segundo mandato para Lula, ele evita falar sobre seus próprios planos políticos, afirmando que a decisão só será tomada no segundo semestre de 2025, após consulta à direção do PT e ao próprio Lula, e dependerá da situação política e da conjuntura.
Dirceu está preocupado com os embates entre o Congresso e o Palácio do Planalto e com o crescimento da oposição. Em entrevistas, anunciou que vai trabalhar para que o PT fique “pelo menos 12 anos no governo”.
Com informações portal de prefeitura
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