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Durante o encontro realizado entre a bancada de deputados do Progressistas do Rio de Janeiro e o Ministro da Justiça Ricardo Lewandowski sobre a questão da segurança pública no estado, e a construção do presídio federal no município de Conceição de Macabu, na região norte fluminense, o deputado Júlio Lopes (PP), cobrou do ministro uma posição sobre a ADPF 635 que restringe as operações policiais nas favelas do Rio. Na oportunidade o parlamentar entregou ao ministro o projeto de lei que amplia o conceito de terrorismo, já que hoje bandidos estão atirando contra a população civil quando a polícia realiza operações nas comunidades, principalmente as que margeiam a Av. Brasil, o que pode e deve ser considerado um ato terrorista.
- Recentemente vimos o traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, vulgo Peixão, que comanda o tráfico do Complexo de Israel, na Cidade Alta, em Cordovil, ordenar que tiros fossem disparados contra os veículos que trafegavam pela Av. Brasil, uma via federal, para dificultar a incursão que a Polícia Militar fazia na comunidade e que acabou com pessoas feridas e vítimas fatais. Isso por aí só já é considerado um ato terrorista, já que foi cometido com a finalidade de provocar terror social, expondo a perigo pessoa, patrimônio e a paz pública - explicou.
Júlio destacou ainda que o fato da Av. Brasil ser uma via federal, existe a necessidade de maior cooperação e convênios entre estado, governo federal e Polícia Rodoviária Federal, para intervir com uma ação determinada e direta nessa situação.
- Infelizmente o Rio de Janeiro está cercado de barreiras que são colocadas por grupos de traficantes da noite para o dia, impedindo a circulação dos moradores e tentando impedir ações policiais. Isso precisa ter um fim; e o relaxamento da ADPF 635 pode ser o ponto de partida para trazer de volta a tranquilidade para os moradores dessas comunidades - disse.
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